Kitabı oku: «Chamas Escuras (Laços De Sangue Livro 6)», sayfa 5

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"Já alguém te disse que tens uma veia maléfica com cerca de um quilómetro de largura?" O Ren sorriu, apreciando mais o riso do Storm, sobre os perigos de um nariz ensanguentado, qualquer dia.”

*****

Os pés de Damon tocaram suavemente em frente à entrada da Night Light e ele pousou a Alicia, desistindo relutantemente da reivindicação que tinha sobre os lábios dela. Ele tinha descoberto que voar era afrodisíaco para a Alicia e decidiu que, a partir de agora e até à eternidade, andar estava fora de questão, se pudesse forçar essa decisão. Embora, agora que eles aqui estavam, ele tinha que repensar se era inteligente pô-la toda quente e incomodada, e deixá-la, de seguida, com outro homem ... mesmo que ela chamasse este homem de irmão.

"Obrigada por me trazeres", disse a Alicia com um sorriso feliz. Ela pôs-se na ponta dos pés e pousou os lábios inchados nos dele, sabendo como era difícil para ele compartilhá-la agora.

"Eu amo-te ", sussurrou ela, antes de se tentar afastar. Não foi muito longe...

Damon deu-lhe um olhar obscuro, possessivo e recusou se a renunciar ao seu poder sobre ela. Quando ela olhou para ele com um beicinho adorável, o peito dele ressonou com um rosnado profundo, antes de voltar a pressionar os lábios nos dela. Quando os dedos dela deslizaram contra a parte de trás de seu pescoço, com uma maciez tentadora, Damon levantou a cabeça e deu um suspiro estremecido.

"Continua assim e eu levo-nos para um sítio mais privado para terminarmos o que começámos." avisou o Damon. Os olhos de Alicia iluminaram-se., “Por favor? O telhado está sempre isolado.”

Damon sorriu, "Coquete", murmurou ele, antes de a virar e a levar em direção à porta da frente, com uma palmada carinhosa no traseiro. Ele não gostava de a deixar sozinha com o Micah, mas ele estaria muito pior, se a levasse para qualquer lugar, perto daqueles lobisomens excitados em Love Bites. Ele queria fazer um acordo com eles e isso não iria acontecer, se estivesse ocupado a matar todos os lobos que olhavam para ela.

A Alicia notou que o Micah tinha as todas luzes acesas e estava ocupado a trabalhar, quando entraram. A maior parte do vidro partido tinha sido limpo do chão e o candelabro pesado tinha sido movida para fora do caminho. Um cavalo de serralharia estava montado no chão, com uma longa prancha de dois por quatro apoiada através dele. O barulho alto da serra elétrica ecoava na sala acústica, fazendo a Alicia e o Damon estremecerem.

Damon deixou seu olhar irritado seguir a longa linha do cabo elétrico até à parede e indiferentemente dirigiu-se para a tomada. Ele não queria que o querido irmão estivesse a trabalhar, quando deveria estar a tomar conta da sua irmãzinha. Ele desligou a tomada e a serra silenciou-se, fazendo Micah olhar para cima com uma expressão irritada.

Quando o Micah viu a Alicia à porta, o rosto dele eclodiu no tipo de sorriso que fez os olhos do Damon estreitarem-se. “Ei, mana", disse o Micah e colocou a serra em baixo. "O que te traz outra vez aqui tão cedo? Tornaste a fugir do teu marido?”

Um pigarrear fê-lo parar e olhar para o Damon “Acho que isso responde à minha pergunta.”

Damon rosnou fazendo o Micah e a Alicia rirem-se baixinho. “Acalma-te, homem", disse o Micah. "Já que fazes parte da família, é obrigatório que sejas provocado por todos, pelo menos uma vez por dia."

Alicia entrou no andar principal, dando uma olhadela em redor. “Já fizeste muito, desde que aqui estive ontem à noite.”

Micah deu de ombros: "Nada melhor para fazer. O Quinn e o Warren estão a tratar das coisas no Moon Dance e deixaram este sítio para mim.” “O que é que posso fazer para te ajudar?” perguntou a Alicia.

"Vocês os dois estão a oferecerem-se para ajudar?" Micah respondeu-lhe com uma pergunta própria. “Ela está", corrigiu o Damon. “Vou deixá-la aqui contigo, enquanto vou tratar de umas coisas que precisam da minha atenção imediata."

A Alicia levantou uma sobrancelha, tendo pensado que o Damon ia ficar aqui com ela. Os olhos estreitaram-se percebendo que, afinal de contas, ele tinha sempre tido uma segunda agenda. “Pensei que íamos parar de ter segredos.” Acusou a Alicia.

Damon sorriu suavemente para ela e tocou-lhe ao de leve no queixo. “É uma surpresa", disse ele. "Não hei-de conseguir surpreender a minha nova esposa se não tiver um segredo ou dois... não é?”

Alicia cruzou os braços sobre o peito. “O que é que andas a tramar?” ela exigiu e, de seguida, engasgou-se, quando o Damon apareceu de repente atrás dela puxando-a contra ele num abraço apertado, antes de mergulhar os lábios e lamber-lhe o lóbulo da orelha.

"Hás-de saber, quando chegar a altura. Agora, queres ficar aqui... ou voltar para a nossa cama?” os cantos dos lábios do Damon curvaram-se num sorriso satisfeito, quando a Alicia derreteu-se contra ele e ele sentiu a fragância da excitação dela.

O Micah absteve-se de revirar os olhos e afastar-se deles. Ele sabia que eles eram parceiros, mas o instinto de arrancar o Damon dela era um aprendizado lento.

"Eu fico", a Alicia sussurrou e tentou afastar-se dele, mas o Damon manteve-a enjaulada em braços de aço por mais um momento. Gostando da sensação, ela enrolou os braços em volta dele como se o pudesse manter ali. “Vou deixá-la aos teus cuidados.” Damon afirmou, olhando diretamente para o Micah... deixando-o ver em primeira mão a quem é que ela realmente pertencia. “Protege-a até eu voltar.” Pegando no queixo da Alicia, ele virou-lhe o rosto dela, para lhe poder dar um beijo escaldante, antes de sair do clube tão rapidamente que, tudo o que tinham conseguido ver, tinham sido as portas a abrirem e a fecharem.

Assim que o Micah teve a certeza que o Damon tinha-se ido embora, ele deu um murro no bar. “Protege-a até eu voltar.,” ele imitou numa voz hostil. “Parece que nunca tive que proteger ninguém antes.”

"Por falar nisso", disse a Alicia, o rubor que o Damon tinha causado, tinha agora desaparecido do rosto. “Tenho um osso muito grande para roer contigo, meu irmão querido. Todas as vezes que foste ao internato para me visitar, quando era miúda, disseste que me estavas a ensinar a lutar.”

O Micah congelou e resistiu à vontade de dar um passo atrás.

"Estavas a fingir, não estavas?", exigiu ela. "Bem", disse o Micah com uma expressão de derrota, “Nunca pensei que tivesses que aprender esse tipo de coisa. Deixei-te acreditar que te estava a ensinar, mas era mais uma brincadeira.”

"Vais começar a ensinar-me a lutar agora mesmo", disse a Alicia com autoridade. As sobrancelhas do Micah subiram-lhe para a franja. "O que é que disseste?"

"Ouviste-me bem." A Alicia rosnou, tentando ser tão durona como os homens. “Vais ensinar-me como deve ser, ou viro-me e saio por aquela porta, e digo ao Damon que não conseguiste manter um olho eficiente em mim.”

"Não farias isso", o Micah sussurrou. A Alicia sorriu, sabendo que ela tinha acabado de ganhar, "Não me tentes!"

O Micah suspirou e passou uma mão pelo cabelo. “Ok, OK, Eu… Ensino-te a lutar.”

A Alicia pulou num círculo, "Yay!" o Micah esfregou a mão nos olhos, tentando apagar o fato de que ela era a irmã mais nova e que ele nunca tinha querido ter uma razão para lutar com ela. Ela era tão fofa quando tinha cinco anos. Era por isso que ele nunca a tinha ensinado a lutar... Como é que ele iria conseguir lutar com uma coisa tão fofinha?

"Ok, mas para com os passos de bailarina, ou nunca vou ser capaz de te ensinar." Disse o Micah. “A primeira coisa que tens que entender é que se vais lutar com alguém, não pode estar feliz com isso."

"Eu tenho que sentir raiva pelo alvo", a Alicia resmungou. "Entendo." “E a segunda coisa é: mantem sempre o olho no inimigo.”

Alicia pestanejou e ele desapareceu... maravilhoso!

Capítulo 6

Michael andou lentamente pela grande casa que, de repente tinha ficado muito vazia, desde que o Kane tinha DEA (Desaparecido Em Ação). A sua única companhia agora era o Scrappy, que ia e vinha constantemente, como e quando lhe apetecesse. A bolinha de pelo seguia-o pela casa à espera que o Michael se sentasse num sítio qualquer.

Quando finalmente o Michael se sentou no sofá, o Scrappy não perdeu tempo em lhe saltar para o colo.

"Então, o que é que achas, Coelhinho de Poeira?" Michael perguntou, sentindo-se mais sozinho do que nunca.

O Scrappy olhou para ele com uma expressão tão adorável que o Michael não podia deixar de se rir. Ele também sentia falta do Damon... embora ele tivesse que admitir que ele sentia mais falta da Alicia do que do irmão.

Incapaz de aguentar o silêncio da casa, o Michael levantou-se e foi buscar o casaco. Scrappy foi atrás dele outra vez, saltando para cima e para baixo, em volta dos pés do Michael, como um trampolim. Quando o Michael abriu a porta, o Scrappy correu à frente dele até ao fim do passeio e esperou por ele na rua.

O Michael trancou a porta e sorriu, quando o Yorkie veio para o lado dele. Ele podia sentir a energia malévola no ar, mas ignorou-a por enquanto. Era a luz do dia e só isso era suficiente para fazer com que as coisas mais más se escondessem e esperassem pela oportunidade, até que o escuro da noite lhes devolvesse a liberdade. O Scrappy parava ocasionalmente para rosnar a alguma coisa, antes de trotar de volta para o Michael.

Não demorou muito para o Michael perceber para onde estava a ir e, de repente, estava em frente ao Night Light. Ele podia sentir a energia do Micah dentro do prédio juntamente com outra com quem ele estava muito familiarizado. Um sorriso iluminou-lhe o rosto, enquanto ele se dirigia para as portas e as abria.

Mais uma vez o Scrappy correu à sua frente e direto para a pista de dança onde Micah e Alicia estavam no meio, do que parecia, uma luta corpo a corpo, arrastando-se e esmurrando-se. “Isto é uma luta particular entre irmãos, ou qualquer um pode participar?” perguntou o Michael.

O Micah e a Alicia pararam a meio dum murro e olharam para o Michael. A Alicia soltou um gritinho e correu toda à velocidade máxima para o Michael, saltando em cima dele, para envolver os braços em torno do seu pescoço e as pernas em torno da cintura, quase atirando com o vampiro ao chão.

"Ela enganou-me para ensiná-la a lutar," o Micah explicou, embora silenciosamente ele soubesse que a Alicia seria capaz de limpar o chão com ele se ela se esforçasse mais. Ele arqueou uma sobrancelha, com a maneira como a Alicia estava enrolada em volta do Michael. Alguém ia ter que explicar à irmã que ela já não tinha cinco anos para fazer estas coisas com um homem adulto, mas seria difícil para todos.

Michael quase gemeu com o contato físico completo que a Alicia lhe tinha concedido. Ela era agora a companheira do Damon e pôr-se assim tão perto, por muito tempo, iria com toda a certeza deixar o Damon mais do que irritado. Ele sorriu mentalmente e enrolou firmemente os braços em torno da cintura de Alicia, encostando o rosto aos cabelos dela, enquanto o fazia.

O Micah deu um passo largo e estendeu a mão, para agarrar a Alicia pela cintura. Ele levantou-a gentilmente e puxou-a para suficientemente longe do Michael, tornando-o mais fácil para ela pousar os pés no chão e libertar os braços do pescoço do vampiro.

"Esse não é o estrangulamento que te ensinei há uns minutos atrás." Ele tentou gracejar, notando o olhar estranho nos olhos do Michael. Não era um olhar que o Damon teria aprovado.

"Pelo contrário, foi um estrangulamento muito bom", riu-se o Michael, sentindo-se, de repente, de muito melhor humor. Ele baixou os lábios para a face da Alicia e deu-lhe um beijo rápido, demorando-se um minuto a mais para se afastar, “É bom ver-vos.”

O Scrappy latiu para o Micah, e içou-se de seguida nas pernas traseiras ao lado do puma. O Micah sorriu e ajoelhou-se para acariciar o pequeno cão atrás das orelhas.

"Trouxeste companhia contigo” disse o Micah. Alicia tinha-se animado, quando ouviu o latido e afastou-se do Michael. Não conseguiu controlar o rubor que lhe cobriu o rosto, quando sentiu as mãos dele deslizarem-lhe pela cintura.

"Estavas a ensinar a Alicia a lutar?" perguntou o Michael ignorando a reação da Alicia. Era a última coisa de que ele precisava..., mas isso não queria dizer que não pudesse flirtar um bocado.

"Sim", rosnou o Micah. “Nunca pensei que o mundo chegasse ao ponto de ter que ensinar minha irmã mais nova defender-se... muito menos ensina-la a retaliar.”

O Michael inclinou um pouco a cabeça enquanto olhava para a Alicia, “com o treino certo, ninguém seria capaz de tornar a magoá-la. Isso parece-me um plano maravilhoso. Posso participar?”

O Micah sorriu e acenou com a cabeça: "À vontade."

*****

Boris sentava-se a uma mesa na área principal do clube Love Bites, de cenho franzido.

Tito sentava-se a frente dele com a mesma expressão, com uma caneca de cerveja à frente dele. “Todos? perguntou o Titus.

Boris bebeu a sua cerveja, antes de a colocar na mesa com um estrondo. “Por causa da enorme quantidade de demónios que têm sido vistos nas ruas, a maioria dos clãs decidiram tornar-se escassos, com a exceção do Lucca e os seus lobisomens. Eles voltaram para as fronteiras externas da cidade e alguns deles foram para tão longe quanto o Monte Mitchell."

O Titus quase que se engasgou com a cerveja. "Isso é do outro lado do país." “É também o ponto mais alto a leste do Mississippi," disse o Boris. “Cerca de metade dos clãs vieram das florestas ao redor daquela área. Não se querem envolver com o que está prestes a acontecer aqui, em L.A. … e eu realmente não posso culpá-los por voltarem para casa.”

"Será que eles sabem realmente o que está a acontecer?" Titus perguntou. O Boris abanou a cabeça, "Nem por isso, mas houve demasiados avistamentos de demónios para o gosto deles."

"E tu, o que queres fazer?" O Titus suspirou, imaginando se ele teria voltado para esta cidade para nada. "Eu vou ficar aqui contigo e com o resto do nosso clã," respondeu o Boris. "Não tenho medo do que me possa acontecer... Do que eu tenho medo, é do que pode acontecer se não ficarmos. Este é o nosso novo território e acho um pouco perturbador que os outros clãs estejam tão dispostos a desistir do território deles.”

A porta da frente do clube abriu-se e ambos os homens voltaram as atenções para o visitante. Tito levantou uma sobrancelha quando o Damon entrou e fechou a porta atrás dele.

"Boa noite". Disse o Titus, sem se levantar da cadeira. Para que ficar de pé, quando havia o risco do vampiro o tornar a derrubar... dependendo de seu humor. Ele não conseguia parar de passar a mão no queixo, ao lembrar-se do último soco.

Boris permaneceu em silêncio, perguntando-se porque é que o vampiro estava aqui. Ele tinha aprendido, há muito tempo, a evitar o máximo possível as criaturas mais fortes do que ele.

A velha história sobre vampiros e lobisomens a travarem constantemente batalhas entre eles, era uma grande treta. Era o derivativo da imaginação de um humano antigo qualquer, que mostrava um da sua espécie a lutar contra uma criatura vampira, há uns séculos atrás... Não havia absolutamente nenhuma verdade nessa lenda.

Nessa altura, tinha sido um vampiro sem alma... não da mesma espécie que o Damon e o Michael. No entanto, isso não impedia os lobisomens de se manterem longe deles.

"O que posso fazer por ti?" perguntou o Tito quando o Damon se aproximou da mesa. O Damon pousou rapidamente uma pasta sobre a mesa à frente deles. “Estou aqui para vos fazer uma oferta que vocês seriam tolos em recusar.”

Titus arqueou uma sobrancelha: "Que tipo de oferta e o que é que eu tenho que tu precises?" Damon desbloqueou a pasta e abriu-a, virando-a para revelar uma quantia enorme de dinheiro, bem empilhada lá dentro. "Quero comprar o Love Bites."

Boris olhou para Damon em confusão. "Porque é que queres este sítio?" "Isso tem alguma importância?" perguntou o Damon, enquanto estreitava o olhar, em aviso.

O Titus olhou para a mala antes de se inclinar e fechá-la. "Há mais dinheiro aí, do que este lugar vale." Damon sorriu: "Estou a sentir-me generoso e, além disso, isto não me faz um rombo no bolso."

"Esta pode ser a tua oportunidade para aquele novo começo que querias", salientou o Boris. “E já que estamos com pessoal a menos, não vamos ser capazes de abrir o clube de qualquer forma, então para quê mantê-lo?"

"O Micah ofereceu-nos a hipótese de nos juntarmos a ele no Night Light", disse o Titus pensativo e olhou para o vampiro. "Quanto tempo, até nos quereres daqui para fora?"

Damon deu a Tito sua melhor cara de póquer. “Tempo suficiente para vocês juntarem os vossos pertences e saírem."

O Titus quase que se riu da atitude grosseira do Damon, mas... com todo aquele dinheiro na mala, o Damon podia provavelmente ter comprado toda a Rodeo Drive, sem pestanejar.

"Eu vou buscar a escritura", disse finalmente o Titus e levantou-se para se dirigir ao escritório.

*****

"É estranho andarmos a conduzir agora", disse o Titus enquanto ele e Damon saíam do carro de Titus. "Não há assim tanto tráfego, depois dos terramotos de ontem à noite. Acho que os humanos decidiram tirar um dia de folga." Damon assentiu, enquanto endireitava o casaco, “Vi ontem à noite a notícia onde as autoridades emitiram evacuações voluntárias, por medo da linha principal acabar por desabar.”

Titus assobiou: "Esse é um pensamento assustador. O grande atinge Los Angeles e, no pandemónio... os demónios andam por aí, sem freios. Hollywood teria um dia de campo a transformarem isso num filme, mais tarde.”

Damon acenou com a cabeça, mas alguma coisa lhe dizia que havia muito mais na transmissão de notícias do que um mero aviso. Los Angeles já tinha tido terramotos antes, mas, para as autoridades emitirem uma evacuação dessa magnitude, estava fora de caráter.

Eles atravessaram as portas da frente do Night Light e pararam subitamente, com a visão diante deles. A Alicia voou pelo ar para o Michael que a apanhou em meio voo e tropeçou alguns passos para trás.

Os olhos de Damon estreitaram-se, quando viu a mão do Michael no traseiro dela e cerrou os punhos. Ele viu vermelho, quando o Michael baixou o rosto até ficar nariz a nariz com a Alicia e começou a sussurrar algo perigosamente perto de seus lábios.

"Hmm, parece que eles se estão a divertir", disse o Titus com um sorriso e deu um passo à frente. "Eu também quero participar nisso." “Uma ova!” rosnou o Damon.

O Tito pestanejou e o Damon estava do outro lado da sala, com a mão à volta do pescoço do Michael, segurando-o contra a parede. Incrivelmente, a Alicia estava segura no mesmo sítio onde o Michael tinha estado, uma fração de segundo antes.

A respiração foi expirada dos pulmões do Michael e ele rapidamente segurou a mão que se apertava em torno de sua garganta. Olhando para os olhos irritados do Damon, ele sorriu interiormente, sabendo o que ele devia ter visto quando tinha chegado.

"Damon para!" gritou a Alicia. "Ele só me estava a ajudar." “A ajudar-te, uma ova!", Damon rosnou, enquanto olhava por cima do ombro para ela. "Ele tinha as mãos em cima de ti."

Alicia olhou para ele de esguelha e cruzou os braços sobre o peito. “Como diabos é que esperas que ele me ensine a lutar, se ele não me puder tocar?”

"E tu realmente achas que eu ia deixar alguém, além de ti, manusear a minha irmã?" Micah perguntou. "O que é que pensas que eu sou?" o Damon pestanejou com surpresa e virou seu olhar para o Michael. Ele libertou lentamente a mão em redor do pescoço do irmão.

Michael caiu com as mãos nos joelhos, tentando novamente respirar. Ele estava feliz por não conseguir, porque se ele tivesse respirado, estaria agora a rir-se do Damon.

“És mesmo um palerma" a Alicia resmungou, enquanto andava até ao Michael e lhe pousava uma mão reconfortante nas costas, olhando constantemente para o Damon.

Damon suspirou e percebeu que ainda tinha um longo caminho a percorrer, até conseguir controlar os ciúmes. Vê-la assim com o Michael, tinha-lhe trazido a memória da, agora sem rosto mulher, por quem ambos tinham lutado e morto, na sua estupidez. Era como se o tempo tivesse voltado atrás e ele estava a vê-lo em câmara lenta. Mas isso era o passado... este era o presente e ambos os irmãos tinham aprendido uma lição muito valiosa... uma lição que vinha finalmente à tona, depois de décadas de guerra entre irmãos.

"Comprei o Love Bites e fechei o clube", disse o Damon depois de um momento. "Está aberto para a família se mudar quando quiserem." “Temos um ninho de vampiros!” Alicia disse animadamente e sem pensar, expressando a primeira coisa que lhe vinha à cabeça. A mesma coisa com que ela tinha fantasiado, na única vez que ela tinha estado no Love Bites. “Imaginem... três vampiros machos, extremamente apetitosos a viverem sob o mesmo teto. Isso seria o suficiente para pôr o sangue de qualquer mulher a ferver.”

Damon quase que arreganhou os dentes quando Alicia começou a falar. Ela não precisava de olhar para os irmãos dele... precisava de olhar para ele.

"Seriam quatro vampiros ", corrigiu o Michael tentando não se rir do ciúme a brilhar nos olhos do Damon. “Syn e as suas ideias brilhantes,” O Damon zombou e agarrou na mão de Alicia, o mais suavemente que podia, pois o instinto era segurá-la tão fortemente que acabaria por a magoar.

Alicia franziu a testa, "quem é o Syn?" “Um quarto vampiro sexy para te fazer babar", ele rosnou.

Desta vez o Michael riu-se enquanto se endireitava. Alicia era deliciosa com a sua inocência. Quando o Damon voltou seu olhar irritado para ele, o Michael limpou a garganta e mudou de assunto: "Já disseste ao Kane e à Tabatha?"

O Damon sorriu finalmente: "O Syn disse-me que ia tratar disso." “Oh raios,” Michael sacudiu a cabeça antes de começar a rir-se novamente. “Talvez isso seja uma boa coisa. Qualquer outra pessoa que tivesse a ousadia de interromper a lua-de-mel do Kane não teria bons resultados com essas boas intenções ."

*****

Kane estava enrolado no corpo quente de Tabatha. Tinham acabado de se saciar com mais uma rodada de sexo há uma hora atrás e ambos dormiam em paz. Syn postou-se silenciosamente ao lado da cama, a olhar para eles com um sorriso suave no rosto.

Parecia que a sua família estava a crescer dia a dia. Só faltava o Michael encontrar e reivindicar uma companheira e tudo estaria perfeito.

A memória do que o Storm lhe tinha dito voltou a assombrá-lo. Estas três crianças eram apenas o começo. Ele não culpava a Angélica por não se lembrar dos filhos... lembrar das suas vidas sem ele não serviria para nenhum propósito e a sua alma considerava as memórias indignas. Se ela alguma vez se começasse a lembrar... essas memórias seriam apenas dos filhos dela.

"Eu cobro a admissão", resmungou o Kane no travesseiro. O Syn sorriu e tirou qualquer coisa do bolso do casaco e atirou-o gentilmente para a cama. O Kane abriu os olhos e olhou para o objeto caído inocentemente na cama antes de se virar de costas para olhar para o Syn.

"Isso mal o cobre ", disse Kane, segurando a polegada de notas de cem dólares. "Vai custar-te mais para o espetáculo erótico."

Syn estendeu a mão para agarrar no dinheiro, mas o Kane enfiou-o rapidamente sob a almofada da Tabatha. “E porque é que queres ficar com isso?” perguntou o Syn com uma sobrancelha arqueada.

"Dor e sofrimento", respondeu o Kane com um sorriso sonolento. “O que é que tu queres meu pai querido?

"Temos uma casa nova", respondeu o Syn. "Quando estiver pronta, tragam os vossos pertences para o clube chamado Love Bites." Kane sentou-se e girou o pescoço, antes de se levantar tão nu como no dia em que nasceu. Enfiando um par de jeans, ele acenou para o Syn o seguir para a cozinha. Uma vez lá, o Kane acendeu um cigarro e ligou a cafeteira.

"O que é que te deu para comprares o Love Bites?" o Kane perguntou curiosamente. “Não fui eu,” Informou o Syn. “O Damon decidiu , conforme eu já o tinha feito, que precisamos de um lar que possamos proteger contra o que quer que seja que ponha as nossas companheiras em perigo. Damon acredita que este clube vai atender perfeitamente às nossas necessidades.”

"Isso é porque é o Bar principal de vampiros na cidade", o Kane sorriu brevemente, lembrando-se do interior do clube. “É a versão sofisticada de um covil de vampiros de Hollywood. O clube não vai estar fechado?”

"Só os convidados e terão permissão de entrar." Confirmou o Syn, enquanto se sentava no outro lado do pequeno balcão, em frente ao Kane.

Kane deu de ombros: "Eu sou a favor... mas mantém as câmaras de vigilância fora do meu quarto”. “Não haverá necessidade de vigilância dentro do prédio.… nada vai romper as proteções que já coloquei por todo o perímetro. Humano ou demónio, eles não se vão preocupar em se perguntar porque é eles não se querem aproximar da nossa casa.” Disse o Syn com satisfação. “E se alguma coisa, ou alguém, for suficientemente poderoso para tentar entrar, as proteções também agem como armadilhas.”

Kane inclinou-se contra o balcão, olhando para o enigma a quem ele chamava de pai. A maneira como ele estava agora, era um completo contraste com a mente que ele sabia que o Syn possuía. O Syn era bonito e não havia como o negar... mas essa magnificência também escondia um lado negro, muito semelhante ao de Kane e dos irmãos.

Os laços entre eles tinham-se fortalecido mais nas últimas dua semanas. O Kane acreditava agora mais do que nunca nesses laços por causa da ligação do Syn com a mãe dele, Angélica. Neste momento, havia uma calma sobre o Syn que o Kane nunca tinha notado antes e isso pô-lo a pensar.

Ele sabia que o Syn andava sempre à caça de alguma coisa, embora nunca pudesse entender exatamente do que era. Mas de repente Kane percebeu que não era algo que o pai procurava...mas, alguém. As peças do quebra-cabeça iam-se encaixando, fazendo a cabeça do Kane girar com as implicações gigantescas que elas traziam.

"Ela também é mãe do Michael e do Damon... não é?” perguntou o Kane, não entendendo como é que isso era possível. O Syn tinha-o encontrado milhares de anos antes doe Michael e do Damon nascerem. Porque e que ele tinha andado por aí a juntar os filhos da Angélica? E havia mais deles?

Syn sorriu enquanto ouvia os pensamentos do Kane e cruzou os braços em cima do balcão. “Eu juntei-vos a todos, porque vocês eram e são os meus filhos em todos os sentidos..” O seu olhar gravou-se no do Kane, enquanto estabelecia uma ligação direta mental com o filho e o alimentava com as respostas instantâneas para o enigma.

Kane sentou-se quieto no banco em frente a Syn e pestanejou, quando a onda mental foi cortada. A mão desceu-lhe para o peito, massajando a área sobre o coração, tentando imaginar como diabos p Syn tinha lidado com a dor de perder assim a Angélica... só ser capaz de estar com ela, quando a sua forma humana estava a dormir. Sem mencionar o fato de que ela não se lembrava de nada sobre ele... ou sobre os filhos. Isso era de partir o coração. Kane sabia que uma coisa destas tê-lo-ia atirado para o abismo há muito tempo.

"Não admira que a Misery me chamasse constantemente Semideus.” Murmurou o Kane e olhou para o Syn com olhos esbugalhados. “Espera um Segundo!” Kane fez uma pausa, querendo que esta parte ficasse clara. “Estás a querer dizer que nós os três fomos concebidos enquanto ela sonhava contigo? Que és o nosso pai verdadeiro, e nós somos da tua linhagem direta e não o produto de um humano qualquer?”

Syn acenou com a cabeça, feliz em ver que a mente do Kane estava tão afiada como sempre. “Nos só podemos conceber crianças com as nossas almas gémeas... e são as nossas almas que criam as sementes da nova vida. Embora os homens com quem a vossa mãe se casou, em cada vida, fossem humanos, nenhum de vocês é humano. Não cometas o erro de nos comparares com terrestres... nós não somos da Terra.” O Syn sorriu ao ouvir mais perguntas a formarem-se na mente do Kane.

A cafeteira começou a borbulhar sinalizando que o café estava pronto. Assim que o Kane serviu uma chávena para ele e o Syn, uma Tabatha adoravelmente desgrenhada, vestindo os calcões pretos do Kane, apareceu na cozinha e roubou logo a chávena ao Kane.

"Meu!", Disse ela possessivamente, antes de se sentar ao lado do Syn “Ela sai a ti”, disse o Syn com uma cara séria.

Kane enviou a Syn um olhar indefeso: "Estou à mercê dela e do deus do café."

*****

"Porque e que não podemos ter ao baile de máscaras?" exigiu Kat. "Temos um todos os anos. Não é a nossa culpa que nunca tenhas aceite nenhum convite”. “Deve ter-se perdido no correio", rosnou o Quinn em resposta. “E a resposta ainda é não. Não, depois de tudo que aconteceu ontem à noite com o terramoto e o clube a precisar de concertos, com a renovação a continuar…. além disso, não nos podemos esquecer de expandir para o edifício atrás do clube. Não vamos ter tempo suficiente para o baile de máscaras..”

"Depois de sermos perseguidos por lobisomens e fugir de demónios, acho que merecemos uma noite de folga." Argumentou Envy, tentando dar a Kat o máximo de apoio possível.

Devon abanou a cabeça: "Não pode ser. Havemos de ter um dia de folga, quando tudo passar." “Mas se quiserem começar a planear o baile, já é alguma coisa para vos motivar.” Adicionou Jewel, de pé na sala com o grupo feminino. “Se tivermos um objetivo para trabalhar, isso torna o pesadelo desta cidade muito mais fácil de lidar.”

Quinn olhou para o Warren que evitava fazer parte da discussão, fingindo ler o jornal.. Ele suspirou, "Que tal uma ajudinha aqui?"

Warren olhou para Quinn e depois para as miúdas, antes de tornar a baixar os olhos para o jornal. "Desculpa, estás por conta própria nisto." “O que é que isso quer dizer??” perguntou Nick.

"Significa que estás a enfrentara a raça mais má, diabólica, distorcida e masoquista que conhecemos a vagar pela terra. Muitas vezes foram espancados, mortos e deixados para morrer, mas parece que tornam sempre a voltar para causar estragos nas nossas vidas." Warren explicou tentando esconder o sorriso.

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Litres'teki yayın tarihi:
27 ağustos 2021
Hacim:
350 s.
ISBN:
9788835427360
Tercüman:
Telif hakkı:
Tektime S.r.l.s.
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