Kitabı oku: «Corações Em Fúria», sayfa 3
- Toya?
Ela levantou- se o resto do caminho quando ele se virou, com os seus olhos vermelhos a olhar para ela. O seu peito ainda estava subir e cair rapidamente enquanto ele respirava fortemente da força do ataque que ele tinha usado para matar o demónio. "Os punhais", Kyoko pensou que tentando ficar calmo, ela precisava levar as lâminas de volta para ele.
Ela olhou para a pedra contra a qual ele tinha sido jogado contra e viu um dos punhais deitado lá. Ela lentamente começou a afiar na direção da lâmina. Toya deu um passo à frente e rosnou. Ele sentiu uma raiva ofuscante pelo demónio que tinha acabado de matar e esperou para ver se havia mais para matar ou se o demónio se levantaria. Então ele ouviu alguém atrás dele sussurrar o seu nome.
Voltando- se para o som, ele viu a menina lá, lentamente tentando se levantar. Ele sentiu o cheiro do medo emanando dela enquanto ela lentamente tentava se afastar dele. Ele emitiu um baixo rosnado de aviso para ela ficar e deu um passo em direção a ela. Ela ficou parada por mais um momento olhando para ele como se ela não pudesse decidir se ele era amigo ou inimigo.
Ele podia sentir o cheiro do seu medo subir e isso o deixou com raiva. Ele rosnou de novo e ela saiu depressa. O coração de Kyoko estava a bater depressa. Ele rosnou para ela. Ele ia matá- la? As adagas, ela teve que alcançar pelo menos uma delas.
Eles eram parte dele e ajudaram a selar o sangue demónio com o que Hyakuhei o amaldiçoou. Kyoko decolou tão rápido quanto ela já correu na sua vida. Ela teve que levar a adaga para ele.
O cabelo dela voou atrás dela e ela sabia que ele estava a vir atrás dela. O cabelo na parte de trás do pescoço dela ficou para cima como se ele já a tivesse apanhado. Mais um metro... quase lá. Um borrão movia- se na frente dela, entre ela e o que ela estava tão desesperadamente a tentar alcançar. Não. Ela não fugiria dele. Ela era dele.
Ele parou na frente dela para parar o seu vôo, e ela bateu nele com um grito assustado. Em contato, ele podia sentir o seu sangue a acalmar- se e ele deu um rosnado mais suave para que ela soubesse que podia ficar desta vez.
Quando ela ainda tentou passar por ele, ele segurou- a, querendo que esta mulher sentisse que ele destruiria qualquer coisa que chegasse perto dela. Ele olhou para os olhos esmeraldas largos olhando para ele. Toya podia senti- la a tentar baixar- se para deslizar para fora dos seus braços.
Não, ele nunca a deixaria ir... o sangue de demónio dentro dele já a tinha reivindicado. Ele viu quando uma lágrima escorregou dos seus cílios para pousar na sua bochecha cremosa.
Ele inclinou- se para a frente e lambeu a lágrima com a ponta da língua, arrancando um suspiro assustado da menina.
Ela renovou a sua luta, balançando para fora das suas garras e deslizou para o chão, atirando- se por ele e agarrando- se a algo deitado lá. Ele rosnou para o seu desafio e ele virou - se e caiu sobre ela, segurando- a no chão.
Ele prendeu o pulso dela acima da cabeça e o peso do corpo segurava o resto dela imóvel. Ela tentou desviá- lo dela, mas ele queria que ela soubesse a quem ela pertencia. Baixando a boca para a dela, ele rosnou baixo no peito. A rapariga atolou quando os seus lábios cortados através dela com um beijo possessivo.
Ele forçou os seus lábios separados com a pressão e aprofundou a posse. Ele queria- a e ela seria dele. As suas mãos deslizaram para cima do pulso dela para tirar os dedos dele quando ele sentiu a sua mão entrar em contato com a coisa que ela tinha agarrado do chão. Ele lambeu o interior da boca dela querendo provar tudo o que ela era.
Ele podia sentir os seus pensamentos lentamente voltando para ele, coisas que ele não deveria ter esquecido. Ele acalmou- se, mas o beijo não. A sua mente cintilou. Ele podia sentir o calor nas suas regiões inferiores e ele aterrado nos seus quadris contra ela.
Então algo se alterou dentro dele e a névoa vermelha na sua mente desapareceu. Toya tomou conhecimento de tudo, o corpo macio sob ele, o gosto do mel e a necessidade cegante de ter sexo nas suas veias. Por mais que ele não quisesse, ele soltou os lábios dela e levantou- se acima dela uma fração para olhar para os olhos de Kyoko.
Ele estava a beijá- la e queria continuar. Kyoko não pôde evitar que raios de fogo atirassem no seu corpo. Ela parou de lutar enquanto ele aprofundava o beijo. A sensação dos seus lábios dominando a dela com tanta paixão era uma sensação inata. Então ela sentiu a evidência da sua pressão de excitação duramente contra a sua coxa e que disparou outra rodada de calor através dela.
Ela sentiu- o lentamente mudar e subir acima dela e ele terminou o beijo. O que ela viu quase parou o seu coração. Os seus olhos estavam dourados, todos os traços da sede de sangue demoníaca se tinham ido. Ela olhou para a adaga que ainda agarrava na sua mão e notou que ele estava a tocá- la.
Ela suspirou de alívio ao perceber que Toya estava de volta. Toya viu Kyoko quando ela olhou para a lâmina e o seu olhar seguiu o dela. Então foi isso que aconteceu. Ele tinha mudado, e então ele tentou... Ele sabia que ela ficaria zangada com o que ele quase tinha feito.
Mesmo com o seu lado fora de controlo, ele a tinha escolhido como a sua companheira de vida. Ele sentou- se, tentando não olhar para ela e ele rolou para fora do seu corpo. Só depois que ele estava completamente fora dela, ele confiou em si mesmo para olhar para ela.
A primeira coisa que chamou a sua atenção foi o beijo dela com lábios inchados. Ele sentiu um rosar queimar as suas bochechas quando ele se lembrou do beijo e da sensação dos seus lábios contra os dele.
- Então é assim que o céu é. - silenciosamente ponderou e esfregou os olhos com uma mão por nenhuma outra razão a não ser esconder sua reação dela.
Kyoko virou o rosto para longe dele quando ela lentamente se levantou. Ela sabia que ele não queria beijá- la e provavelmente agora estava arrependido. Ela localizou a outra lâmina e entregou os dois punhais de volta para ele. Toya também se levantou, sem dizer uma palavra. O silêncio ao seu redor era ensurdecedor.
Capítulo 2 "A Chama do Ciúme"
Kyoko cerrou os dentes, a tensão entre eles era quase tangível e estava realmente a começar a desanimá- la. Toya sentou- se num galho na árvore perto da fogueira e Kyoko sentou- se perto da fogueira sozinha.
Eles ainda não tinham dito uma única palavra um ao outro e agora ele nem sequer olhava para ela. Ela franziu a testa sentindo- se ligeiramente insultada. Beijá- la era tão mau assim? Toya sentou- se na árvore de mau humor. Ele viu- a franzir a testa.
Ele é que a beijou. Ela não lhe disse uma palavra sobre o que ele tinha feito. Ele preferia que ela gritasse com ele ou algo assim, mas ele não sabia o que pensar sobre ela não dizer nada. Ela estava tão zangada assim com ele?
Ele deveria pedir desculpa? Os seus lábios diminuíram em negação. Ele não se desculparia por algo que não queria fazer. Ele deveria ignorar e agir como se não tivesse acontecido. Nesta altura, ele só queria que tudo voltasse a ser como era, embora ele mesmo não esquecesse o beijo.
Toya olhou para ela querendo saber o que ela estava pensar. Kyoko observava o céu quando começou a escurecer. Ela desejava que Kamui estivesse aqui, mas sabia que ele não voltaria até de manhã. A companhia teria sido bem- vinda. Agora, ela até se contentaria com Shinbe e Suki a começar uma briga entre si.
Ela sorriu... agora que sempre foi divertido. Ela brincou com a ideia de ir para casa, mas já era tarde e levaria horas para voltar ao Coração do Tempo, a menos que Toya a levasse. Lembrar- se do jeito que ele agiu todas as vezes que ela queria ir para casa impediu que ele pedisse para ele levá- la.
Ele parecia pensar que era um pecado deixar este mundo mesmo por um dia. A última coisa que ela queria fazer era começar uma briga com ele agora.
Ela estendeu a mão na sua mochila e puxou a sua capa fina, sem saber mais o que fazer. Talvez se ela corresse e dormisse, quando acordasse, alguém estaria ali... alguém além dele. Ele agiu como se já tivesse esquecido de beijá- la e isso irritava- a. Ele não disse que gostou. E ele não pediu desculpas.
Ele só não disse nada, como se nunca tivesse acontecido. Kyoko arremessou o cobertor para dormir e esticou- se nele, decidindo apenas olhar para as estrelas que estavam lentamente a começar a aparecer. Ela não pôde evitar, mas ela foi beijada duas vezes nas últimas 24 horas, e depois de nunca ter sido beijada antes, era só nisso que ela conseguia pensar.
Ela começou a comparar os dois beijos. O beijo de Kyou foi poderoso e emocionante, embora isso a assustasse por causa de quem ele era. Ainda assim, os seus lábios estavam quentes, e ela pensou que eles seriam frios. As mãos no corpo dela estavam quentes, ao invés do toque arrepiante que ela presumiu que ele teria.
Ela gemeu quando a memória enviou uma onda de calor através do seu corpo. Toya contorceu- se quando ouviu um gemido fraco vindo de Kyoko. Olhando para ela, ele notou que ela parecia perdida nos seus pensamentos. Os seus olhos escureceram para um ouro derretido.
O seu cheiro estava a mudar e estava a atraí- lo. Ele inalou o cheiro doce. Ela estava a pensar nele? Os seus pensamentos voltaram para quando ele tinha voltado aos seus sentidos, depois de mudar da sua forma amaldiçoada. Os seus lábios eram macios e ela não estava a lutar com ele. Ele ainda pode prová- la. Nada o afetou assim.
Kyoko era uma história diferente. Quando ela não estava a gritar com ele, ela era uma das pessoas mais felizes que ele já conheceu. Não que ele conhecesse muitos humanos, mas ainda assim, ela era como a sua luz na escuridão. Ele secretamente adorava protegê- la e mantê- la por perto.
Quase fez quebrar o coração de cristal do guardião a pena... Quase. Agora ele tinha que protegê- la de Hyakuhei e de todos os demónios ao redor. Ele olhou para ela sentindo que ela tinha adormecido. Ele sabia que se eles não se concentrassem em reunir o talismã, do que as coisas poderiam se tornar muito mortais... muito mortal para ela estar no meio de tudo isso.
É por isso que ele constantemente incentivava o grupo para continuar à procura. Toya saltou levemente da árvore e pousou calmamente perto dela. Ele perseguiu a distância de alcance dela e sentou- se. Ele sempre fazia isso depois que ela ia dormir para que ele pudesse estar perto dela se algo acontecesse, isso e o fato de que ele simplesmente gostava de estar perto dela. Ele relaxou num sono leve. O menor som acordá- lo- ia e ele estaria pronto.
Kyoko adormeceu... Sonhou. Toya tinha acabado de matar Hyakuhei e estava a sorrir enquanto se aproximou dela, esmagando- a contra ele. Ele parecia maior que a vida. Olhando profundamente nos seus olhos, os seus lábios aproximaram- se dos dela enquanto os seus olhos suavizavam. Ela podia ver o amor a brilhar neles. Ela hesitou, de repente inseguro do que estava a acontecer.
- E o portal do tempo... não preciso levar o coração de cristal do guardião de volta ao meu mundo? - sussurrou com preocupação.
Toya apenas sorriu para ela e balançou a cabeça.
- Não sabes que eu amo- te e nunca deixaria que saísses? - disse e baixou os lábios para os dela e o beijo tirou o seu fôlego. Era profundo e apaixonado. Parecia tão real. Ela fechou os olhos e o beijo mudou.
O beijo foi forte e sensual, tudo ao mesmo tempo. Percebendo a diferença, ela abriu os olhos e olhou para os olhos dourados de Kyou. Ela podia sentir as suas mãos no seu corpo, movendo- se lentamente e tentando- a para responder. Ela cedeu à sensação e fechou os olhos mais uma vez.
Foi quando tudo mudou e Kyoko sentiu um frio a percorrer a coluna. Os lábios quentes tornaram- se escaldantes e ela sentiu o mal a irradiar deles. As mãos acariciando o seu corpo eram como fogo e as garras desenhavam finas faixas de sangue por toda parte que tocavam. Os seus olhos abriram- se para olhar nos olhos da meia- noite... Hyakuhei.
Ela ouviu- o sussurrar com uma voz suave e sedutora manchada pelo mal...
- Ninguém pode salvá- lo.
Kyoko começou a lutar e podia ouvir- se os gritos, mas ele era muito forte. Ele estava a segurá- la com um aperto de morte. Ela gritou de novo, tentando lutar com ele. As mãos seguravam- na para baixo e desapareceram e ela sentiu- se levantada e pressionada contra algo sólido.
- Kyoko, acorda... Kyoko.
Espera... não era Hyakuhei... as suas lutas diminuíram. Ela sentiu uma mão a deslizar através do seu cabelo, embalando- a e fazendo- a sentir- se segura.
Lentamente, ela abriu os olhos e podia ver o cabelo escuro com madeixas prateadas. Ela foi pressionada contra o peito de Toya e ele segurava- a... balançando lentamente para frente e para trás. Pensando que ainda estava a sonhar, Kyoko aconchegou- se nele e fechou os olhos novamente não querendo que o sonho acabasse.
Enquanto Toya a segurasse, Hyakuhei não voltaria aos seus sonhos para assombrá- la. Ela estava quase no colo dele e podia ouvi- lo.
- Está tudo bem, Kyoko. Estou aqui contigo. Está tudo bem agora. Shhh...
Ela podia sentir o seu corpo ainda tremendo do sonho, mas ela acalmou- se com a voz suave de Toya. O som do seu batimento cardíaco embalava- a seguramente num sono sem sonhos.
Toya podia sentir que ela estava lentamente a acalmar- se. Ela quase o assustou até a morte, batendo e gritando enquanto dormia assim. O que quer que fosse, assustou- a e assustou- o muito. Ele puxou- a até que ela estava todo o caminho no seu colo. Ele segurou- a firme e o seu tremor lentamente diminuiu.
O seu rosto foi pressionado contra o seu peito e ele estava a embalar o seu corpo nos seus braços. Ela era leve como uma pena para ele e Toya amava aquela sensação.
- Shhh... Estou contigo. Nada te vai magoar. Eu não vou deixar. Agora volta a dormir, Kyoko.
Ele gentilmente balançou- a e as suas pontas dos dedos escovavam o seu cabelo do seu rosto. Ela foi expulsa do sonho e tinha os olhos fechados... mas ele podia sentir que ela sabia que ele era o único que a segurava. O seu coração pulou uma batida pensando que Kyoko sabia que ele a estava a segurar e ainda assim ela não se opôs.
Ela já estava voltar a dormir enquanto ele tocava levemente o seu rosto, traçando o contorno, e sentindo a sua pele sedosa. Enquanto dormia, ela parecia um anjo nos seus braços... o seu anjo. Isto era o que ele queria. Ele nunca deixaria ninguém tirá- la dele, nem os demónios e especialmente os seus irmãos.
Lentamente, para não acordá- la, Toya inclinou- se para trás no cobertor e colocou os dois para baixo, puxando a parte superior sobre eles. Ele manteve controlo sobre ela, mantendo o seu corpo contra o dele e enrolado em torno dela num abraço protetor. Foi o mais confortável que ele já esteve na sua vida e só levou um minuto para ele cair no primeiro sono profundo que ele teve desde... Sempre.
Foram várias horas depois que Kyoko sentiu calor. Ela congelou. Lentamente, como se tivesse medo de saber a verdade, ela virou a cabeça para o lado assim que o Toya se sentou. Sentindo- a a mexer- se, ele franziu a testa, sabendo que ele se deveria ter levantado e se afastado dela horas atrás.
Kyoko olhou para ele curiosamente, tentando ver os seus olhos, mas a sua cabeça baixou e o seu cabelo caiu sobre eles, protegendo a sua expressão. Ele levantou- se sem dizer nada e entrou na folhagem em torno do seu acampamento. As sobrancelhas de Kyoko semicerraram- se em confusão. Ele dormiu aqui com ela ontem à noite? Então a memória voltou para ela.
Ela lembrou- se de sonhar e Toya... Ela engasgou- se. Não foi um sonho. Ele tinha- a segurado ontem à noite. Ela olhou para o cobertor que ainda tinha a sua marca nele. Ele deve ter adormecido ao lado dela. Ela esboçou o seu sorriso secreto, alcançando e traçando os dedos sobre a marca que ele deixou para trás. Ela olhou para cima e Kamui entrou na clareira:
- Olá, Kamui. Ainda bem que voltaste.
O seu cabelo puxado para trás brilhava com as madeixas roxas no sol da manhã e os seus olhos mostravam as cores mais bonitas. Aqueles que estavam perto o suficiente para ver sabiam que seguravam um brilho multicolor dentro das esferas brilhantes, mas para Kyoko, era o seu sorriso que o tornava irresistível.
Kamui olhou em volta e viu que ela estava sozinha e perguntou- se por quê. Onde estavam todos? Suki e Shinbe ainda não tinham voltado? E onde estava Toya? Kamui puxou uma sacola do seu ombro e colocou- a na frente de Kyoko com as sobrancelhas levantadas.
- Não, ainda não, mas Toya deve estar de volta em alguns minutos. O que tens aqui?
Kyoko viu Kamui começar a tirar comida da sacola.
- Sennin enviou isso comigo e disse para apreciá- lo, já que quase nunca temos uma refeição muito boa, a menos que tragas algo de volta do teu tempo.
Kamui olhou para ela com os seus olhos grandes brilhando com uma variedade de cores e sorriu para a sua expressão quando ela viu os doces que vieram com o pequeno banquete.
- Vamos lá, vamos comer. - anunciou Kamui.
- Bem, voltaste cedo esta manhã, Kamui. - disse Toya preguiçosamente enquanto ele voltava para a clareira. Ele olhou para Kyoko com algumas emoções ilegíveis a refletir nos seus olhos dourados, e em seguida, rapidamente olhou para o outro lado. Kamui olhou para Toya.
Eles lutaram muito, mas na verdade, Kamui admirava Toya. Ele mudou muito desde que passou tanto tempo perto de Kyoko. Na opinião de Kamui, Kyoko fez de Toya uma pessoa melhor.
- Sennin disse que a floresta a leste teve uma revolta de demónios aterrorizando a área na última semana. Pode haver talismãs envolvidos, e então devemos verificar isso. O último foi dito enquanto Kamui recheava a sua boca com um pedaço saboroso de pão.
- Ei, vais ajudar- me com um pouco disso, certo Kamui? - sentou- se Toya ao lado deles e começou a pegar um pouco da comida para si mesmo.
Kyoko sorriu enquanto os via lutar por uma bola de arroz de morango que Sennin havia enviado. A normalidade disso não durou muito.
Toya tenso, pegando um cheiro montando a brisa.
- Bolas! - saltou com os seus olhos estreitados. - O que ele quer?
Antes que Kyoko pudesse perguntar, uma onda de ar explodiu através da clareira e parou menos de um pé na frente dela, deixando Toya desequilibrada. Kyoko viu- se a olhar para os olhos azuis de Kotaro, um dos cinco guardiões. Assim como Kyou, ele caçou o talismã sozinho, procurando pistas de onde Hyakuhei estava escondido.
Ele era perfeito, com músculos magros e cabelos ébanos que ficavam mais tempo nas costas e olhos azuis de gelo. Ele estava vestido todo de preto com uma camisa roxa transparente. Ele e Toya não se suportavam, mas era principalmente porque Kotaro tinha dito a todos que Kyoko pertencia a ele.
- Bom dia, Kyoko. - disse Kotaro com uma voz suave e masculina, pegando as mãos na dele e levantando- as na frente dele. - Como está a minha futura namorada esta manhã? - olhou profundamente nos seus olhos fazendo- a corar.
Não importava quantas vezes Kyoko lhe dissesse que ela não era dele ou de ninguém, ele ainda a chamava de sua futura companheira com tanta confiança e charme.
- Kotaro, bolas! Deixa Kyoko e porque nunca percebes o que estás a fazer? - rosnou Toya enquanto ele se empurrava da árvore para onde ele praticamente tinha sido empurrado pelos ventos guardiões de Kotaro.
Kotaro enrugou o nariz e nem se preocupou em olhar para Toya e apenas olhou na direção do seu irmão.
- Eu sabia que te cheirava em algum lugar. - disse ele insultando o irmão.
Kamui assistiu com espanto enquanto Toya estava ali e podia dizer que estava ficar mais irritado com o passar dos segundos. Ele deslizou mais perto de Kyoko e sussurrou:
- Ah, Kyoko, queres parar com isso antes que os problemas comecem.
Sabendo que Kyoko era a única coisa que os impedia de se separarem, Kamui deu um passo seguro para trás do trio. Kyoko sabia que Kotaro era inofensivo... Bem, para ela de qualquer maneira. Ela tirou as mãos dele... ainda corando da maneira como ele estava a olhar para ela. Ela podia realmente ver o amor e a devoção brilhar nos seus olhos azuis de gelo.
- Kotaro, o que te traz aqui? - perguntou para tirar a atenção dele de Toya.
Kotaro sorriu, esquecendo Toya de uma vez e respondendo à sua pergunta.
- Ouvi dizer que há problemas na área leste perto da floresta. Eu estava à espera de encontrar Hyakuhei e matá- lo por vocês para que vocês se pudessem apressar e para te tornares minha companheira, minha doce Kyoko.
Ele amava Kyoko, mas também adorava irritar Toya.
Kyoko ficou com uns tons mais rosados nas suas bochechas ao ouvir as suas palavras. Os seus lábios separaram- sea para dizer algo, mas perdendo sua linha de pensamento, ela simplesmente desistiu.
Toya já tinha ouvido suficiente absurdo daquele estúpido. Pisando na frente de Kyoko para protegê- la da visão de Kotaro, ele rosnou:
- Afasta- te!
Ele estreitava os olhos dourados e carrancudo.
- Não precisamos da tua ajuda para nos livrarmos de Hyakuhei. Então por que não tentas ficar fora do nosso caminho e deixar Kyoko em paz?
Kotaro agiu como se Toya não estivesse lá. De repente, ele moveu- se ao redor de Toya para dar um beijo casto na bochecha de Kyoko. Com uma piscadela, ele tinha ido embora tão rápido quanto ele tinha aparecido.
Toya bateu os punhos para os lados. Ele estava tão bravo que parecia que ia explodir. Por que todo mundo, de repente, queria beijar Kyoko? Ela era a droga dele!
- Kotaro, volta aqui e luta, bastardo! - gritou do topo dos seus pulmões.
Kyoko virou- se para Kamui como se nada tivesse acontecido.
- Então, acho que a informação de Sennin estava certa.
Toya desistiu e virou- se.
- Vamos lá, vamos juntar as nossas coisas. Podemos pegar Suki e Shinbe no caminho. Temos que passar por onde eles estão para chegar à floresta leste de qualquer maneira. - arrasou ainda com o seu irmão devasso por espalhar mentiras sobre Kyoko. Ele nunca deixaria Kotaro tê- la e ele mal podia esperar para encontrá- lo e bater nele para deixá- lo saber disso.
Kyoko sabia que Toya tinha ciúmes de Kotaro. No entanto, do jeito que ela via, pelo menos Kotaro poderia dizer- lhe os seus verdadeiros sentimentos, onde Toya apenas a mantinha confusa. Ela abaixou- se e começou a juntar os alimentos restantes que mais tarde compartilhariam com os outros.
Toya inclinou- se na frente dela esperando por ela para subir de costas. Eles fariam melhor tempo assim e era a única vez que ele podia se safar segurando- a sem ninguém levantar uma sobrancelha.
Kyoko segurou a respiração por um segundo e depois deixou- a sair lentamente não querendo torná- lo diferente das outras vezes que ela tinha feito isso... mas foi. Ela enrolou os braços em volta do peito dele e as suas mãos sob os seus joelhos para segurá- la firmemente contra as suas costas.
Ela olhou para o céu perguntando se o destino estava a divertir- se muito.Kamui silenciosamente riu de si mesmo das ações de Toya toda vez que alguém tentava chamar a atenção de Kyoko.
Pegando o saco de comida que depois eles desapareceram, as asas translúcidas brilharam na existência, enviando uma chuva de poeira estelar multicolorida através do acampamento que magicamente apagou todas as evidências de que alguém já tinha estado ali.
Sentindo a presença de Kaen atrás dele, ele comentou:
- Parece que vai ser um dia interessante. Vamos juntar- nos a eles?
Os seus pés deixaram o chão enquanto ele deslizava atrás deles invisível.
Secretamente, Kyoko adorava andar nas costas de Toya quando eles estavam com pressa. Ela podia sentir os músculos apertar e esticar sob ela. Ela colocou o rosto no seu ombro forte e segurou enquanto o seu cabelo longo esvoava ao seu redor, fazendo cócegas no seu rosto.
Ele agiu como se ela não pesasse nada enquanto ele se limitava de membro a membro, às vezes pousando no chão, apenas para atirar de volta nas árvores novamente. Ele parecia ter uma fraquinho por alturas.
Toya adorou quando Kyoko andou de costas, mas ele nunca lhe diria isso. Isso o fazia sentir bem quando ela se agarrou a ele com um esforço para segurar. Às vezes, ele ia ainda mais rápido só para que ela tivesse que segurar mais apertado, com as pernas a voltarem- se contra ele e os braços em volta dele. Ele nunca tinha mostrado as suas asas ao redor dela por esta razão.
Às vezes, ela colocava a bochecha contra as costas dele e ele sentia que ela também gostava tanto quanto ele. A sua mente voltou para a floresta no leste. O coração de cristal do guardião já estava meio recolhido e Hyakuhei tinha a maior parte neste momento.
As coisas estavam ficando muito perigosas e ele teria que ficar de guarda. Ele sentiu que tinha que proteger Kyoko com a sua vida, especialmente quando havia perigo em todos os lugares que eles iam. O demónio que ele lutou ontem tinha sido um alerta. Toya acelerou, esperando encontrar Suki e Shinbe no caminho de volta para o acampamento, para que eles pudessem se apressar e chegar ao leste antes de Kotaro e Kyou.
No alto deles, Kyou voou através do céu sem expressão, como se uma aparição de uma divindade. As suas roupas flutuavam ao seu redor enquanto ele observava o leste à distância. Então a floresta oriental é onde a presença de Hyakuhei tinha desaparecido. Este também é para onde Toya e a sacerdotisa estavam ir. Os seus lábios curvados para cima na dica mais clara de um sorriso.
- Oi! - gritou Toya quando ele pegou um clarão de movimento à distância. Saltando de árvore em árvore e galho para galho, ele pousou graciosamente na frente de Shinbe e Suki.
Kyoko deslizou pelas costas de Toya e rapidamente caminhou até eles, sorrindo para seus amigos.
- Acabamos de saber que a floresta leste é para onde deveríamos estar a ir. - informou Kyoko.
A cabeça de Shinbe quebrou ao olhar para Toya.
- Oh, sim? O que está a acontecer nessa área? Ele pediu para se aproximar de Toya para discutir o assunto. Kamui saiu da beira da floresta para se juntar aos guardiões com o plano, acenando quando Kaen apareceu do nada, como ele sempre fez justamente quando era a hora certa.
Kyoko sussurrou para Suki, puxando- a para o lado e longe dos outros:
- Mas de qualquer forma, como foi a sua visita?
Ela inclinou a cabeça para o lado, sorrindo. Suki revirou os olhos na direção de Shinbe.
- Acreditas que aquele tentou beijar- me?
Ela cruzou os braços na frente do peito e olhou punhais para o guardião da ametista rebelde. Toya contorceu- se com a sua audiência excepcional. Ele tinha ouvido o comentário de Suki e quando Kyoko ouviu, ela olhou diretamente para ele, fechando os olhos com ele. Ela virou o rosto para esconder o rosar das suas bochechas, mas não antes de Suki e Shinbe notarem.
Shinbe inclinou- se para o seu irmão manter a sua voz baixa.
- O que aconteceu entre vocês os dois enquanto estávamos fora, Toya? - sentiu um raio de ciúmes, mas tentou ignorá- lo sabendo que era uma causa perdida. Kamui também deu um passo mais perto esperando para ouvir a resposta.
Os olhos de Toya abriram- se e o pequeno cabelo fino levantou- se na parte de trás do pescoço, fazendo- o voltar para cima deles com um olhar culpado.
- Heh, nada aconteceu. - cruzou os braços e olhou para eles, desafiando- os a descobrirem a sua mentira.
Suki agarrou o braço de Kyoko e a afastou dos rapazes desta vez.
- Ok, diz a verdade. O que eu perdi? Ela perguntou com os lábios a se contorcerem com alegria mal escondida. Desde que Suki tinha conhecido Kyoko, ela sentiu como se a tivesse conhecido desde sempre. Ela a amava como uma irmã, e agora ela podia dizer que algo estava a acontecer.
Kyoko não encontraria os olhos de Suki, e o seu rosto ainda estava vermelho.
- Kyoko, diz. - implorou Suki.
Kyoko olhou para a sua melhor amiga que era pelo menos alguns centímetros mais alta e encolheu os ombros.
- Ok, eu fui beijada, isso é tudo. - rapidamente revirou os olhos tentando disfarçar.
Suki olhou para Toya.
- Então, ele finalmente beijou- te, não é?
Voltando- se para Kyoko, ela sorriu um sorriso consciente até ver o tremor da cabeça de Kyoko. Suki franziu a testa.
- Foi Toya que te beijou? Não foi, Kyoko? - levantou uma sobrancelha em confusão.
Kyoko gemeu.
- É uma longa história, então eu vou torná- la muito curta. Três homens diferentes já me beijaram e tudo dentro do tempo que te foste. E não, eu não pedi a um único deles para me beijar. Novamente, não é grande coisa! - disse e deu ênfase às últimas três palavras.
Os lábios de Suki separaram- se enquanto ela olhava para a sua amiga. Enquanto isso, Toya tinha ouvido Kyoko dizer que não era grande coisa. “Bem, agora eu sei o que ela pensa", Toya pensou consigo mesmo com um carão enquanto ele voltava para os seus irmãos e se concentrava em dizer- lhes o que ele sabia sobre a área da floresta leste.
Suki finalmente encontrou a sua voz, mas manteve- a baixa:
- Kyoko, quem te beijou?
Vendo os lábios de Kyoko pressionarem- se, Suki suspirou.
- Ok, eu quero saber quem te beijou primeiro.
Kyoko apertou os olhos.
- Kyou foi o primeiro.
- Kyou! - gritou Suki, e em seguida, estalou a mão sobre a sua boca encolhendo- se.
A mão de Toya enrolou- se num punho ao seu lado com um esforço para conter a sua raiva. Ele virou- se e deu um olhar maligno na direção de Kyoko antes de fechar rapidamente a distância entre eles, não gostando da virada da conversa.
- Não temos tempo para essa merda! - bufou, olhando para as meninas. - Precisamos encontrar os talismãs antes que o inimigo coloque as mãos sobre todos eles.
Kamui acenou com a cabeça:
- Sim, Kotaro veio ao acampamento e disse que estava a caminho da mesma área antes de beijar Kyoko na bochecha e ir embora.
Toya bateu Kamui na parte de trás da sua cabeça com um rosnado rápido.