Kitabı oku: «Alimentação por energial solar e universal»
© Editora Gato-Bravo, 2021
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editor Marcel Lopes
coordenação editorial Paula Cajaty
revisão e adaptação Margarida Fontes
projecto gráfico Bookxpress
imagem da capa Adobe Stock
Título
Alimentação por energia solar e universal
Autor
Francisco Cunha Leão
e-isbn 978-989-9069-07-7
1a edição: Agosto, 2021
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e-mail: cunhaleao@sapo.pt
gato·bravo
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tel. [+351] 308 803 682
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Sumário
Prefácio
A importância das alterações climáticas
Constante aumento da população
A alimentação humana
A natureza é mais perfeita do que podemos imaginar
Os grandes inventores tinham idades superiores a 60 anos
Alimentação por energia
A alimentação por energia prolonga a esperança média de vida
Estudo nas escolas e o futuro
Movimentação no planeta e exploração espacial
Final
Prefácio
A humanidade, no seu desenvolvimento natural e desde o seu início, tende sempre a adquirir novos comportamentos – face aos existentes – de forma a criar novas possibilidades. Fá-lo com vista ao seu intrínseco desenvolvimento e adaptação às constantes mutações da natureza – em evolução imparável – nos seus mais diversos aspetos.
No presente trabalho, consideramos todos os aspetos relativos a alimentação. Por não serem unicamente dirigidos para alimentação pessoal, mas igualmente para as vertentes de transporte e Indústria, procuramos estabelecer um domínio diversificado dos aspetos inerentes a tudo o que necessite de energia para seu funcionamento, bem como para as necessidades do corpo humano.
Ora, em aspetos muito diversos, a progressão espacial ocupa uma parte importante dos estudos científicos, para além da locomoção: a alimentação mais adequada; o espaço mais adaptado, para as múltiplas funções no interior das naves; o acesso ao seu exterior, em condições de segurança, etc.
De salientar que em nenhuma nave espacial se poderiam introduzir campos de cultivo e pastagem, e, muito menos, os animais em quantidade necessária para uma viagem de vários meses ou até anos. Pelo que, no presente momento, a alimentação é sempre sintética e de fácil manuseamento. Mesmo assim, as quantidades necessárias para Anos de viagem ocupariam um espaço incomensurável, dificilmente conseguido a bordo de uma nave espacial atual. Esta, teria de possuir dimensões gigantescas – talvez de 2 a 3 quilómetros de comprimento – o que, na atualidade, e pela sua forma de locomoção, seria impossível.
Na sequência do conceito de alimentação, parece oportuno esclarecer que a alimentação é transformada em energia pelo nosso próprio corpo. De acordo com as suas necessidades, expele a matéria desnecessária pela própria ação do organismo, através de fezes, urina e suor. Nas situações de transportes e sistemas industriais, também existe necessidade da alimentação adequada à sua transformação em energia e ao seu funcionamento. alimentação esta que, atualmente, é do tipo carvão, petróleo, gasolina, gasóleo, etc.
Portanto, tudo indica que o caminho mais adequado – na alimentação humana – para uma viagem de meses através do espaço, seria uma alimentação por energia, ou seja, através de um aparelho pessoal que transmitisse energia ao nosso corpo. Isto defendo, igualmente, no livro “Três viagens ao futuro em três sonhos”, onde descrevi, com o máximo realismo, o que tinha visto nesses meus sonhos1.
Tal energia terá de ser permanente, a fim de possibilitar viagens de vários meses ou anos no espaço, sem abastecimento de qualquer género. Portanto, os aparelhos devem captar constantemente a energia que transmitem ao nosso corpo; processo este que, certamente, virá a ser estudado adequadamente por cientistas, mais receptivos a interpretar matérias como estas. Resumindo, será necessária uma captação permanente de energia, seu armazenamento, e posterior transmissão ao corpo humano.
O mesmo se passará com as naves espaciais e outros elementos de transporte. É neste sentido que procuro colocar em destaque alguns campos, relativamente à acessibilidade a fontes de energia exteriores às geradas pelas próprias naves espaciais, possibilitando um acesso constante e inesgotável à energia necessária, tanto para alimentação dos tripulantes como à locomoção dessas próprias naves espaciais.
Ora, esta fonte de energia parece ser a energia universal que, como o próprio nome indica, seria inesgotável no universo, e estaria sempre disponível, em qualquer local em que a nave se encontrasse.
De salientar que, quando é abordada a “energia universal” nos capítulos seguintes, refere-se à energia espacial, existente em todo o espaço do universo … pelo que não deve ser confundida com a simples energia universal do planeta, ou seja, energia total do planeta, à qual se dá o nome de energia pranica e é composta pelo conjunto dos ventos, luz solar, pavimentos, gravidade, etc. Cabe aqui notar que cada planeta tem a sua energia pranica própria, de acordo com as suas características.
Portanto, nas descrições seguintes, o leitor deverá associar sempre a energia universal ao universo espacial, e nunca a um qualquer planeta em concreto, pois, sempre que tal seja referido, será referido por energia pranica, ou energia total do planeta.
Ora, nos capítulos que se seguem, procuro transmitir muitos dos resultados das minhas reflexões e procuras, resultantes daqueles 3 sonhos que tive. Os capítulos seguintes serão como que uma continuação do livro “3 viagens ao futuro em 3 sonhos”, agora de acordo com a reflexão das situações lá descritas, com o máximo de realismo que consegui transmitir, pois tais sonhos mais pareciam autenticas deslocações a essas épocas… Um milhão, 4 milhões e 4,5 milhões de anos à frente!
Ademais, parece oportuno desenvolver uma reflexão acerca dos aspetos que a humanidade teve de enfrentar, no seu desenvolvimento, antes de entrar na questão específica deste livro. Só assim se compreenderá a necessidade de uma procura aprofundada e o desenvolvimento de experiências necessárias para uma substancial alteração na alimentação humana, bem como noutros comportamentos, tais como locomoção de transportes, funcionamento de sistemas industriais, entre outros, de formas não poluentes nem geradoras de prejuízos ambientais.
Posto isto, será indicado iniciar tal reflexão começando pelas alterações climáticas experimentadas, e seus efeitos impulsionadores no desenvolvimento da humanidade, com consequente alteração de hábitos, bem como nas formas de vivência social e económica, sempre mais consonantes às circunstâncias, através de toda a sua História.
Na realidade, as alterações climáticas foram fundamentais, em muitas circunstâncias, no desenvolvimento da humanidade. Gerando problemas de subsistência, que tinham de ser resolvidos na sua altura própria, provocaram a necessidade de procuras muito profundas em variadíssimos aspetos, obrigando sempre a novas situações, na sua evolução.
Assim aconteceu, nas várias épocas glaciares, que geraram a necessidade de processos de caça, até aí desconhecidos, com o animal frente a frente; e com o intrínseco movimento das placas tectónicas, o qual conduziu a uma substancial separação dos continentes, cortando os pontos de ligação existentes, como Gibraltar, Itália, Península Arábica, o aparecimento dos Himalaias, como resultado do choque da Índia com o Sul da Ásia, etc.
1 Mais informações através de cunhaleao@sapo.pt.
Capítulo I
A importância das alterações climáticas
Após a formação do planeta, e após o seu arrefecimento, as alterações climáticas foram sempre uma constante no seu desenvolvimento natural. Possibilitaram o aparecimento de vida, inicialmente muito primária, como simples moléculas, fruto de rações químicas e depois micro-organismos, que se foram desenvolvendo de variadíssimas formas, consoante as constantes mutações que se iam verificando nos seus elementos. Conduziram sempre a novas combinações e, portanto, a novas espécies, tanto vegetais como animais e até naturais.
No desenvolvimento da espécie humana, as épocas glaciares foram fundamentais, pois, ao criarem problemas graves à sua nutrição, obrigaram a humanidade a encontrar soluções variadíssimas. Muito diferentes no seu comportamento, sempre face a novas situações, impulsionaram o desenvolvimento da inteligência, nas zonas afetadas – até aí adormecida, por tal não ter sido ainda necessário.
Ora, tais épocas, afetaram as Zonas do Norte, sentindo-se a sua influência até ao Sul da Europa e da Ásia, tendo sido menos extensas no continente americano, motivadas pelo ambiente aquático que o rodeia. Promoveram, portanto, uma maior estabilização a este acontecimento. Além disso, neste continente as populações puderam deslocar-se, com maior facilidade, para Sul, pelo corredor onde se situa o México, evitando uma importante parte dos problemas, resultantes dessas glaciações.
Por outro lado, nos continentes Europeu e Asiático, embora tivesse existido o mesmo deslocamento para Sul, as populações encontraram o mar, na quase totalidade da sua extensão, com uma única zona de passagem, na zona da Arábia – com a agravante de tais glaciações se terem estendido até muito mais a Sul do que no continente americano, devido à ausência de oceanos, em grandes extensões. Tal facto, obrigou estas populações a encontrarem novas formas de sobrevivência, muito diferentes das que conheciam, e daí o abrigo em grutas, originando uma consequente ausência de luz solar, quase por completo, nas suas atividades de sobrevivência. Esta situação estará na base da perda da coloração negra da sua pele, que inicialmente, caracterizava todos os humanos.
Além disso, tal circunstância obrigou a um mais rápido desenvolvimento da inteligência, nas populações destas regiões. Inteligência fundamental à sua própria sobrevivência, a qual se fez sentir diferenciada até aos finais da Idade Média, o que proporcionou o aparecimento e desenvolvimento de grandes civilizações, ao longo da História da humanidade.
Com efeito, podemos destacar as civilizações mesopotâmica, egípcia, suméria, chinesa, o Império Romano, os Vikings, os Descobrimentos Portugueses, e consequente descoberta do próprio planeta, na totalidade da sua extensão, bem como a descoberta das diferentes culturas, inerentes às diferentes zonas do planeta.
No continente americano, poderemos destacar a civilização Inca, que se desenvolveu nas mesmas épocas que as atrás referidas e, pelos mesmos motivos, face à ausência da acentuada gravidade dos problemas, estagnou mais cedo.
Nas outras zonas do planeta, a não ocorrência de tais problemas resultou num adormecimento das populações indígenas. Estas mantinham-se numa vivência muito natural, apoiada nos recursos que a própria natureza fornecia e, consequentemente, um desenvolvimento sem questões para solucionar, sendo esse o motivo da sua prolongada estagnação. A inteligência era a mesma, como atualmente se comprova mas, naquelas épocas, não necessitou de se manifestar, nem desenvolver nessas populações, localizadas, fundamentalmente, em toda a África, América do Sul, Insulíndia e Austrália.
Ora, e retomando o assunto deste capítulo, as alterações climáticas não desapareceram. Irão continuar a progredir, sujeitando a humanidade a novos desafios e, por consequência, a novos desenvolvimentos, no sentido da sua própria sobrevivência, e evolução.
Com efeito, o gradual aquecimento do planeta, com base no chamado “efeito estufa” provocado pela própria ação humana através da utilização e manuseamento descontrolado de “combustíveis fósseis”, está a conduzir a um gradual degelo das calotes polares, bem como a conduzir o planeta a um aumento considerável da temperatura e a uma subida das águas dos oceanos.
Não são ainda previsíveis que mutações se irão verificar face a este novo desafio, mas a humanidade terá de se moldar a estas novas circunstâncias, no sentido da sua própria sobrevivência, pois o aquecimento global não tem origem apenas no “efeito estufa”, mas igualmente na constante natural do próprio planeta e, muito possivelmente, no constante movimento das placas tectónicas, as quais nada têm a ver com a ação humana!
Também o sol tenderá a aumentar de volume, o que agravará situações de “aquecimento global”, embora as órbitas dos planetas entrem também numa fase de maior extensão provocando, como será de esperar, um aumento de dias anuais.
No presente momento, por exemplo, assistimos ao desenvolvimento de uma nova espécie viral, o coronavírus, ou Covid-19, cujos resultados serão ainda uma incógnita e, possivelmente, irão impor uma nova forma de relacionamento social – o que já está a acontecer – por questões de defesa da vida.
Mas outras situações irão suceder-se, pela própria constante da natureza que, no seu trajeto da perfeição a atingir, não parará de colocar problemas, mais ou menos graves a toda a humanidade. Esta terá de saber lidar com isso sempre que tal se imponha, provavelmente num desafio de conquista do espaço, de forma mais rápida e eficaz, no sentido de futuramente termos de abandonar o presente planeta, em direção a qualquer outro, com condições mais adequadas à vida da humanidade. Um planeta com menor gravidade, e por isso, mais adequado à nossa coluna vertebral; maior dimensão superficial, estações mais constantes. Circunstâncias que só a geração vindoura poderá conhecer.
Naqueles sonhos que me ocorreram, e descritos no livro já atrás referido, a humanidade atual será substituída por uma humanidade com cerca de 90 cm de altura, ou seja, em superfície o planeta ficará, para eles, 4 vezes maior e o seu peso será cerca de 9 vezes inferior ao nosso, diferença significativa. Tais seres, que serão os futuros humanos, já se encontram, no presente momento, no início da sua “Idade da Pedra Lascada” e, daqui a 4,5 milhões de anos, certamente estarão a viver numa civilização idêntica à nossa, não restando nada da nossa passagem. Em 4,5 milhões de anos, os vestígios desaparecem por completo, salvo muito raras exceções. Neste momento, estes seres são simples macacos, com uma cauda mais curta do que os deveria caracterizar e habitam na Zona Norte da América do Sul, mais concretamente na Amazónia.
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