Kitabı oku: «O Guia Da Apicultura Para Iniciantes», sayfa 2
ABELHAS CARPINTEIRAS E ABELHAS CAVADORAS (Apidae)
As abelhas carpinteiras são espécies solitárias. Elas montam suas colmeias e alimentam apenas a si e aos seus filhotes. São capazes de furar madeira - foi assim que ganharam seu apelido. Possuem ferrão liso, dessa forma conseguem picar diversas vezes. São de cor preta-azulada. Elas coletam néctar e pólen para alimentar seus filhotes. Perfuram madeiras delicadas para botarem seus ovos e assim protegerem o desenvolvimento de suas larvas. As fêmeas cavam túneis dentro de pedaços de madeira para abrir um trajeto ao ninho. Os pedaços de madeira que elas mastigam e que caem para fora do ninho são chamados de "frass". A abertura da túnel tem cerca de 2,5 a 5 cm de profundidade e um comprimento de até 3 m. Esses túneis apresentam várias câmaras onde as abelhas depositam os ovos e armazenam alimento.
As carpinteiras não são perigosas, mas podem destruir a madeira onde cavam seus ninhos. Elas são úteis porque polinizam espécies de plantas que são ignoradas pelas abelhas melíferas.
ABELHAS CAVADORAS
As abelhas cavadoras são solitárias e ótimas polinizadoras. Geralmente constroem suas colmeias no solo. Apresentam pêlos no corpo e podem ter até 3 cm de comprimento. Algumas espécies norte-americanas, por exemplo, têm o corpo coberto de pêlos ruivo-acastanhados, e outras possuem tórax negro brilhante.
ABELHAS CORTADEIRAS E ABELHAS PEDREIRAS
São também espécies solitárias. As fêmeas das espécies solitárias normalmente acasalam, constroem sua colmeia de forma independente e então cuidam de suas próprias larvas. Contudo, algumas abelhas solitárias coexistem em estruturas sociais simples ou grupos sociais onde constroem seus ninhos próximos umas das outras e, em certas ocasiões, dividem a proteção da colmeia e a busca por comida.
As abelhas pedreiras gostam de fazer seus ninhos em fendas, enquanto as cortadeiras preferem troncos ocos e buracos na madeira. Estas últimas cortam pedaços de folha para construir alvéolos para seus ovos. Ao fazerem isso, as cortadeiras não danificam a planta da qual tomam parte da folha. A criação de abelhas solitárias para fins de polinização comercial é um segmento em ascensão.
ABELHAS MINEIRAS (Andrenidae)
As abelhas mineiras estão agrupadas em uma grande família que possui um enorme número de espécies. Elas são também abelhas solitárias cujas fêmeas constroem seus ninhos próximos umas das outras. Cavam túneis e celas solo adentro, que podem ser vistos em quintais, jardins, pequenas encostas e montes de terra nos campos, ou mesmo nas beiras. Em geral, preferem solo arenoso. Não causam muito dano, e podem ser aceitas em jardins. São também ótimas polinizadoras de plantas e flores.
ABELHAS ESTUCADORAS
São também chamadas abelhas do poliéster. Estas abelhas produzem uma espécie de cola sedosa que utilizam em seus ninhos.
ABELHAS CARDADORAS DE LÃ
Esta adorável abelha raspa os pêlos das plantas e enrola-os em pequenas bolinhas, que utiliza para fazer seu ninho.
ABELHAS DA FLOR
São grandes polinizadoras.
ABELHAS DO CUCO
Essas abelhas do gênero Nomada podem ser facilmente confundidas com pequenas vespas. São cleptoparasitas.
ABELHAS SEM FERRÃO OU MELIPONINAS
As sem ferrão são abelhas maravilhosas que polinizam as flores. Surpreendentemente, algumas dessas abelhas se alimentam de carne podre!
ABELHAS DE CHIFRE LONGO
Possuem longas antenas facilmente observáveis nos machos da espécie.
ABELHAS DO SULCO (Halictus hotoni)
As abelhas do sulco vasculham flores silvestres, como centáureas e cardos, em busca de alimento.
TIPOS DE ABELHAS EM UMA COLMEIA
Existem três tipos de abelhas em uma colmeia: a rainha, as operárias e os zangões. Cada um deles desempenha funções vitais e representa papel determinado na colônia.
A RAINHA

As rainhas se diferenciam das demais pelos abdômens grandes e asas curtas. O abdômen da rainha é normalmente liso, brilhante e alongado, se estendendo além de suas asas dobradas. Pouco tempo depois de nascerem, elas saem para acasalar (voo nupcial), com 15 ou mais zangões, em um período de três dias, antes de se recolherem à colônia para botarem os ovos.
A rainha ficará para sempre dentro da colmeia, a menos que a colônia precise se mudar. A função da rainha é reproduzir. Ela é geralmente a única fêmea reprodutora da colônia, dado que há apenas uma abelha-rainha por colmeia. Os ovos são postos no começo da primavera, quando os primeiros carregamentos de pólen são trazidos pelas operárias. Enquanto houver pólen disponível, ela produzirá ovos.
A rainha pode por até 2.000 ovos por dia. Uma abelha-rainha raramente vive mais do que 2 ou 3 anos, no entanto, pode viver até os 7 anos. As rainhas jovens produzem grandes quantidades de ovos, e as mais velhas produzem muitos zangões. A maioria dos criadores troca a rainha após um ou dois anos. As operárias são as que fazem a troca das rainhas.
Quando a colônia decide por uma nova rainha, elas selecionam uma larva sadia que já saiu do ovo da rainha anterior e a alimentam com geleia real (um alimento especialmente nutritivo). É a geleia real que permite que a larva se desenvolva em rainha. Apicultores profissionais conseguem criar boas rainhas, enquanto os iniciantes podem adquiri-las de um produtor confiável. As abelhas-rainhas produzem também um feromônio chamado de "substância de rainha".
Esse composto químico é passado de operária para operária ao longo de toda a colmeia no momento em que se alimentam. Se a rainha deixa a colônia, a redução no nível de feromônio informa as operárias sobre sua ausência dentro de poucas horas. A situação de estar sem uma rainha ativa prontamente nas operárias o impulso de substitui-la por outra rainha ("rainha de emergência") a partir de larvas jovens e funcionais. Essa situação de emergência pode limitar o desenvolvimento dos ovários das operárias. Depois de um tempo sem rainha, algumas das operárias podem começar a botar ovos não-fecundados. O estado da rainha é avaliado pelas operárias também pela quantidade de feromônios que produz. Se passarem a receber doses limitadas ou inadequadas, elas podem considerá-la uma rainha inferior e iniciar o processo de substituição. Os criadores de abelhas geralmente marcam o tórax da rainha com tinta, para poder localizá-la com facilidade e para saber se ela foi substituída.
ABELHAS OPERÁRIAS

São as menores e mais numerosas abelhas da colônia. São fêmeas e tipicamente inférteis. Elas são incapacitadas para o acasalamento, mas, em circunstâncias em que não houver uma rainha na colônia, as operárias podem botar ovos não fertilizados, que mais tarde darão origem a zangões. Perfazem cerca de 99% da população total da colmeia.
O ferrão delas é farpado, de forma que, ao picar para proteger a si mesma ou à colmeia, ele fica preso na pele da vítima e se rompe quando ela voa. Isso resulta na morte da abelha, que termina com o abdômen rasgado. O ferrão continua a liberar veneno (armazenado no saco de veneno) no local da picada.
As abelhas operárias têm três océlos localizados no vértex e dois olhos compostos em cada lado da cabeça. A língua é desenvolvida e longa, própria para coletar néctar das flores. As operárias são responsáveis por fazer quase tudo na colmeia. Desde o nascimento até a morte, cerca de 45 dias depois, a operária desempenha diversas funções ao longo de cada fase da vida, dentre elas:
Limpar a colmeia;
Produzir geleia real, usada na alimentação da rainha e das larvas;
Construir e modelar os favos com cera;
Coletar e transportar néctar e pólen para a colmeia e converter néctar em mel;
Atender às exigências das larvas e das rainhas;
Opercular os alvéolos contendo larvas maduras para iniciar a pupação e remover detritos e abelhas mortas da colmeia;
Guardar e defender a colmeia de inimigos e mantê-la em condições ideais através de aquecimento, resfriamento e arejamento, quando necessário.
Operárias nascidas na primavera e no início do verão vivem entre cinco e seis semanas. Nas primeiras duas semanas de vida, elas ficam dentro da colmeia desempenhando funções domésticas. O resto de seu tempo de vida é gasto em campo, à procura de alimento.
ZANGÕES

Zangões são os machos, cujo propósito é acasalar e fertilizar a rainha. Eles morrem pouco tempo depois do seu primeiro acasalamento. Se não acasalarem, podem viver por até 90 dias. É fácil reconhecê-los na colmeia, pois possuem corpo grande e redondo e olhos grandes. São maiores em tamanho e mais robustos que as operárias. Seus olhos são grandes e distintos e se unem no topo da cabeça. Possuem antenas mais longas que a rainha e as operárias. Sua boca é reduzida. Os zangões se originam de ovos não fertilizados, e se desenvolvem em alvéolos maiores do que o das operárias.
Se alimentam diretamente do mel produzido na colmeia ou pegam alimento das operárias. Nascem principalmente na primavera e no verão, mais ou menos um mês antes do nascimento das rainhas, para garantir que haverá zangões suficientes preparados para acasalar com ela. Passam o dia se alimentando, descansando ou protegendo locais de acasalamento conhecidos como "áreas de congregação de zangões". Ao fim do verão, o que coincide com a escassez de acesso a alimentos, os zangões param de nascer. Antes do inverno começar, as operárias costumam expulsá-los e, depois disso, guardam a entrada da colmeia para impedir que eles voltem. Uma colônia desprovida de rainha pode levar ao desenvolvimento de operárias poedeiras, que geram apenas zangões. É um sinal de que a colônia está em más condições. O nascimento de um número grande de zangões será a última tentativa de perpetuar a linhagem genética da colônia, na intenção de que eles acasalem com uma rainha virgem de outra colônia.
A COLMEIA
As abelhas melíferas não se preocupam em modificar o lado de fora de suas colmeias. Elas gostam de áreas ocas, como troncos ocos, árvores derrubadas e abandonadas, ou mesmo colmeias construídas pelo homem.

No entanto, elas capricham bastante no interior da colmeia. Abelhas melíferas produzem cera de abelha, que utilizam para construir excelentes celas em forma de hexágono dentro da colmeia. Essas pequenas celas são chamadas de alvéolos, e é ali que armazenam tudo, incluindo ovos, pólen e mel. Para vedar e proteger a colmeia e para se protegerem de doenças, as abelhas produzem uma substância chamada "própolis", que consiste em uma mistura de cera de abelha, resinas vegetais e mel. O própolis é antifúngico, antibacteriano e antiviral.
O própolis também é grudento, e as abelhas o utilizam para vedar frestas ou buracos na colmeia, além de esterilizar e proteger seu habitat. Devido à grande população na colônia, é necessária uma forma de comunicação para que as abelhas possam se entender. Elas fazem isso de duas formas: pelo cheiro e pela dança. Sempre que uma abelha quiser alertar as outras sobre a presença de um inimigo, ou mesmo para sinalizar alegria, elas lançam no ambiente hormônios específicos denominados feromônios. As abelhas reconhecem esses feromônios e captam a mensagem. O feromônio da alegria possui aroma de limão, enquanto o de alerta, aroma de banana. Quando encontra alimento em abundância, a abelha comunica isso às companheiras através da dança. Ela executa giros e meneios únicos, com os quais desenha no ar um mapa, que indica o local onde encontrou alimento.
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