Kitabı oku: «Historia Langobardorum»

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Paulus Diaconus
HISTORIA LANGOBARDORUM
História dos Lombardos
Traduzido por Daniela Peruto
Copyright © 2019 – Paulus Diaconus

Conteúdo do livro

Historia Langobardorum – Vrrsione 0.2

O livro contém um breve prefácio dividido em seções temáticas, a ele segue o Origo Gentis Langobardorum, dividido em sete parágrafos e que contém a lenda do nome. A isto segue a Historia Langobardorum de Paolo Diacono. Depois dos seis livros de Paolo, há o Chronicon de Andrea da Bergamo formado por dezenove seções que completam o conto da História.

Uma breve menção é merecida às Notas, elas são poucas mas práticas, utilizam-se do Wikipedia e permitem passar entre as listas de Papas, Imperadores e Reis. Passando entre os sucessores e predecessores, podem ser encontrados quase todos os personagens citados no texto

CATALOGO GBL

e-Books

Foro Barbarico

1 – Historia Langobardorum – Paulus Diaconus – Latino (IT) – ISBN 9788822856029

2 – Storia dei Longobardi – Paolo Diacono – Italiano – ISBN 9788822882547

3 – Edictum Rothari Regis – Scriptorium di Bobbio – Latino (IT) – ISBN 9788827504161

4 – Editto di Rotari – Scriptorium di Bobbio – Italiano – ISBN

5 – Origo Gentis Langobardorum – Re Rotari – ISBN 9788822814661

6 – Chronicon Gentis Langobardorum – Andrea da Bergamo – ISBN 9788822812841

7 – Codicis Gothani – Anonimo cavaliere Franco – ISBN 9788826464893

22 – Costituzione – Giustiniano – Latino – ISBN In lavorazione

23 – Costituzione – Giuistiniano – Italiano – ISBN

Foro Ellenico

1 – Iliade – Omero – Greco Antico – ISBN 9788832502022

2 – Iliade – Vincenzo Monti – Italiano – ISBN 9788834182192

3 – Odissea – Omero – Greco Antico – ISBN 9788832533460

4 – Odissea – Omero – Italiano – ISBN …

Foro Italico

1 – Le Grazie – Ugo Foscolo – ISBN 9788829584000

2 – I Sepolcri – Ugo Foscolo – ISBN …

3 – Confessioni di un Italiano – Ippolito Nievo – ISBN …

Foro Latino

1 – De Bello Gallico – Gaius Iulius Caesar – Latino (IT) ISBN 9788827516478

2 – Sulla Guerra in Gallia – Gaio Giulio Cesare – Italiano – ISBN 9788899163556 (Fermento Editore)

3 – De Bello Civili – Gaius Iulius Caesar – Latino (IT) – ISBN 9788827567807

4 – Sulla Guerra Civile – Gaio Giulio Cesare – Italiano – ISBN 9788834167359

5 – De Bello Alexandrino – Gaio Giulio Cesare – ISBN 9788827565667

6 – De Bello Africo – Gaio Giulio Cesare – ISBN 9788827539668

7 – De Bello Hispanico – Gaio Giulio Cesare – ISBN 9788827573792

8 – Bellum Civili – Gaius Iulius Caesar – Latino (IT) – ISBN 9788834176948

9 – La Guerra Civile – Gaio Giulio Cesare – Italiano – ISBN …

10 – Eneide – Virgilio – Latino (IT) – ISBN 9788832587180

11 – Eneide – Virgilio – Italiano – ISBN …

12 – Storia di Roma – Tuto Livio – Latino – ISBN …

13 – Storia di Roma – Tuto Livio – Italiano – ISBN …

14 – Le vite dei Cesari – Svetonio – Latino – ISBN …

15 – Le vite dei Cesari – Svetonio – Latino – ISBN …

Arena Letteraria

1 – Non Farti Male – Alessandro Lepri – ISBN

TRADUZIONI – TRANSLATION

English

Historia Langobardorum – Paulus Diaconus – Latin (EN) – ISBN 9788822882882

Origo Gentis Langobardorum – Re Rotari – Latin (EN) – ISBN 9788827527665

Français

Historia Langobardorum – Paulus Diaconus – Latin (FR) – ISBN 978882287964

Origo Gentis Langobardorum – Re Rotari – Latin (FR) – ISBN 9788827531433

Deutsch

Historia Langobardorum – Paulus Diaconus – Latin (DE) – ISBN 9788873041740

Origo Gentis Langobardorum – Re Rotari – Latin (DE) – ISBN 9788827534892

Geschichte der Langobarden – Paul Warnefried – Deutsch – ISBN …

Português

Historia Langobardorum – Paulus Diaconus – Latino (PR) – ISBN 9788873040224

Origo Gentis Langobardorum – Re Rotari – Latino (PR) – ISBN 9788827524541

Historias dos Lombardos – Paolo Diacono – Português – ISBN 9788873043164

中国 (Cinese)

Historia Langobardorum – Paulus Diaconus – 拉丁 (CI) – ISBN …

伦巴第人的起源 (Origo Gentis Langobardorum) – Re Rotari – Latin (CI) – ISBN 9788828336730

伦巴德人的故事-伦巴第史 (Storia dei Longobardi) – Paolo Diacono – 中国 – ISBN 9788873046462

LIBRI – BOOKS

1 – Historia Langobardorum – Paulus Diaconus – ISBN 9788822898722

2 – Storia dei Longobardi – Palo Diacono – ISBN 9788826053431

English

Historia Langobardorum – Paulus Diaconus – Latin (EN) – ISBN 9788828319153

Historia Langobardorum

História dos Lombardos
Paulus Diaconus
Paul Diacono
Texto Latino
Edição em Português
Tradução de
Daniela Peruto
Forum Barbarus Minor
Volume I
Editor
Tektime
Site: www.grandebibliotecalatina.com

Prefácio

Nota

Se conhecem o texto de Paolo Diacono podem deixar de ler este prefácio ou podem ler só as partes que lhe interessam.

De qualquer modo, está dividida em seções temáticas breves e claras, úteis para enquadrar corretamente o texto.

A História

Por que publicar um livro antigo em latim e claramente 'de parte'? O motivo está exatamente ali, na definição "de parte": a história escrita é sempre de parte, já que é gerada por uma "estrutura cultural"; entidade que frequentemente coincide com o "estado-nação". Na prática, para a história, vale o mesmo conceito válido para a arte, cada época dá um juízo diferente sobre uma determinada obra de arte. Quando rapaz, quando eu estudava arte no ensino secundário, ia para a biblioteca da escola para consultar uma famosa e belíssima série de livros dedicada aos pintores, naqueles livros eram descritos os julgamentos críticos de especialistas da arte e artistas de épocas diferentes. Ali, se podia ver a mudança de opinião com o passar do tempo. Assim, uma obra barroca antes agrada, depois é desprezada e depois volta a ser considerada bela. Esta mudança de opinião é estreitamente ligado aos eventos históricos e às mudanças sociais. Para explicar alguns conceitos basilares, vou continuar a usar o paralelismo arte-história, que acredito seja o mais adequado. Conto aqui brevemente uma experiência pessoal que ocorreu na Universidade ao prestar um exame de História Medieval. Assistindo aos exames de alguns estudantes, meus coetâneos, percebi a sua dificuldade em definir os períodos históricos, o seu apego às datas. A docente da Estatal de Milão se irritava consideravelmente ao ver a incapacidade de argumentar sobre datas de início e fim da Idade Média. As datas são convenções escolares, a idade antiga não acaba em um dia, em um determinado lugar, mas é uma fronteira que se desloca e leva consigo mudanças sociais, com frequência, não uniformes. O reino goto na Italia é quase que já Idade Média, mas nós o consideramos antigo tardio, porque tendemos a fazer iniciar a Idade Média na Itália com os vinte anos das guerras góticas ou com a irrupção lombarda na península. A resposta certa para a pergunta ''quando a Idade Média começa?'' é a data convencional da destituição do último imperador Romano do Ocidente, acompanhada da determinação que se trata, na realidade, de um longo período de transição que vai de Odoacre aos Lombardos e não envolve todo o território de modo uniforme. Se olhamos para a arte, vemos os esplêndidos mosaicos de Ravenna, mas depois aparece o imponente mausoléu de Teodorico, faço notar que, depois deles, passa-se para uma arte pobre paleocristã: a arte marca bem a passagem do mundo antigo aos novos tempos. De igual modo, independente da data em que se conta que Colombo tenha descoberto a América, a arte do segundo “quatrocentos” florentino já mostrava o Renascimento, que aparece brevemente e logo se dissolve no Maneirismo que se tornará Barroco já na cúpula de Michelangelo de São Pedro. Assim os Comuns se tornam Senhorios e a política religa o fio com a antiguidade clássica que tem em si os símbolos do poder. História estranha aquela da arte Clássica, nasce na democrática Atenas para se tornar instrumento de cada ambição imperial. De todo modo, também a arte decreta o fim da Idade Média, com o retorno à plasticidade e o "novo estilo" do Vasari. Na prática, é do David de Michelangelo e não de Colombo, a data certa a ser lembrada.

Assim, tendo esclarecido que é a sensibilidade comum e não as datas que marcam a História, acrescentamos o conceito de instrução estatal. Cada estado exalta a história que lhe convém para justificar a sua existência, poderíamos adicionar também o fator geográfico que é parte integrante, mas teríamos um tratado de Platão e muito longo. Retomando, os Lombardos dividiram a Itália e para o futuro Estado-Nação, tudo aquilo que Roma não tem como capital e todo o território nacional como domínio é negativo, é negativo, feio, não importante. Este era o interesse dos Savoia, patriotas ressurgimentais, do reinado e também do 'Duce', agora, com um partido chamado Lega Nord, as "trombetas de Roma" voltaram a se fazer ouvir manchando a verdade histórica. Eu acredito que a Italia ressurgimental se tornou um estado maduro, pronto a se tornar Europa e parte do mundo. De resto, há cento e cinquenta anos atrás, os 'Savoiardi' são famosos biscoitos, ótimos para o tiramisù e o sentimento antigermânico se transformou em antagonismo esportivo. Assim, para que todos comecem a ler um texto como esse no formato original sem uma mediação cultural estatal, permite ao homem contemporâneo, "científico", julgar por si mesmo e aprofundar o tema conforme sua vontade.

Autor

Paolo Diacono nasceu em Cividale del Friuli provavelmente em 720 d.c. O seu nome latino era Paulus Diaconus, aquele lombardo de Paul Warnefried ou também Paolo di Varnefrido. Era descendente de Leupichi, um dos lombardos sucessor de Alboino, durante a invasão da Itália. Jovem foi enviado para Pavia, que na época era a capital do Reinado Lombardo do Rei Rachis. Aqui foi aluno de Flaviano,frequentou a escola do mosteiro de São Pedro em Ciel d'Oro de onde depois se tornou docente. Ficou junto à corte também com os seguintes Reis Astolfo e Desiderio, sob este último, se tornou mentor da filha Adelperga. Quando a filha de Desiderio se casou com o duque de Benevento Arechi, a seguiu. Com a queda do Reinado Lombardo de 774, por causa da prisão do irmão, aceitou transferir-se para a corte carolíngia entre os anos 782 e 787, onde foi apreciado sobretudo como gramático. Depois da liberação do irmão Paolo fugiu da corte de Carlo Magno e voltou à Benevento e aqui entrou no mosteiro de Montecassino se tornou Monge Benedetino. Exatamente no mosteiro escreveu entre 787 e 789, a Historia Langobardorum, a sua obra mais famosa e importante. Um outro fato a seu respeito, mesmo se indiretamente, é ligada à música e de fato, de um hino seu dedicado à São João Batista, no século XI, Guido d’Arezzo obteve as sete notas musicais, as quais fizeram com que a música desse um notável passo à frente. Paolo Diacono morreu em Benevento em 799, deixando a sua História deliberadamente inacabada porque estava desiludido dos últimos fatos dos seus amados Lombardos. Uma última menção vai para a História Romana, uma outra obra de Paolo, que foi usada por muitos séculos como texto didático.

O que é a Historia Langobardorum
A Obra

A obra é escrita por Paolo Diacono no mosteiro beneditino de Montecassino dois anos depois de sua volta da corte francesa de Carlos Magno junto a qual desenvolvia a função de gramático. A História descreve os eventos de uma parte do povo chamado Winili, que tomará depois o nome de Lombardo, depois da heróica e mítica batalha contra os Vândalos. Depois, seguindo os eventos dos vários reis, o conto nos leva para a Panônia e de lá para a Itália. A este ponto, o autor nos conta sobre a Itália no momento da conquista Lombarda, de Alboino e Rosmunda, dos dez anos de anarquia aos quais segue a eleição de um rei. Daqui, a História retoma a narrativa dos eventos da corte. Entram em cena Autari, Teodolinda, Rotari, o emocionante evento de Grimoaldo e o último rei de quem nos fala Paolo, o famoso Liutprando, aquele da tão discutida doação de Sutri ao Papa, o presumido início do poder temporal dos papas, mas esta doação é, de fato, uma restituição, a verdadeira doação é anterior à Liutprando.

O autor não deixa de ampliar o seu olhar, contando eventos também eclesiásticos, de um ponto de vista estritamente católico, não deixa de contar-nos sobre os imperadores Bizantinos e os eventos do próximo e fatal reino Franco. O conto é frequentemente impreciso e, às vezes, evidentemente incorreto, mas assim dá uma visão de conjunto corretamente filo-Lombardo que coloca em destaque o fracionismo Franco-Papal nos eventos itálicos.

Um outro detalhe do conto é a nota friulana, Paolo, originário de Cividale, que nos mantém constantemente informados sobre aquilo que acontece no nordeste da Itália mas também em Benevento, seu local de residência, Ducado, estritamente ligado ao Friuli e à coroa Lombarda.

As fontes históricas de Paolo são: Origo gentis Longobardorum, um antigo canto que narra a lenda da origem escandinava, de acordo com Non, Gregorio di Tours, Isidoro di Siviglia, Beda o Venerável e os Anais de Benevento.

O livro I (Primeiro) conta-nos as origens dos Lombardos, descrevendo-nos as várias etapas de aproximação à Itália até a vitória de Alboino sobre os Gépidas e a partida para a península, além dos eventos de São Benedito.

O livro II (Segundo) conta a entrada na Itália (com uma descrição da península), a conquista de Pavia por parte de Alboino, a intriga da mulher Rosmunda e o assassinato do amado rei, para acabar com os dez anos de anarquia dos duques.

O livro III (Terceiro) nos narra parte das travessias do Império de Constantinopla, das três invasões francas, de Autari que casa a católica Teodolinda.

O livro IV (Quarto) conta sobre os reis Agilulfo, Rotari e de Grimoaldo com toda a sua reciprocidade, do lote de Cividale à obra dos Avari, à conquista do palácio real de Pavia.

O livro V (Quinto) continua a narração detalhada do difícil período do reinado, Grimoaldo derrota Francos e Bizantini, engana os Avari e consolida o Reinado. O capítulo termina com a batalha entre Cuniperto e Alachis.

O livro VI (Sexto) reparte de Cuniperto, conta-nos sobre o seu reinado, mas fala também sobre o reinado Franco, o Império e os Sarracenos. Depois chega o despótico, mas capaz Ariperto, a longa luta com o nobre Ansprando, pai de Liutprando, o último dos quais o autor nos fala porque Paolo desiludido deixará a obra inacabada.

Devo acrescentar que o copista, aquele que manualmente copiava o texto original, provavelmente acrescentou muitos erros ao texto já por si só impreciso, ou melhor, a cópia de uma cópia produzia uma grande quantidade de erros. Este inconveniente será resolvido com a invenção da impressão. O mesmo Paolo confunde lugares e povos, erra os anos, enfim, não é um texto científico, mas tem uma sua importância histórica porque nos mostra aqueles séculos sob o ponto de vista Lombardo.

O que é o Origo Gentis Langobardorum

O Origo é um breve texto que é inserido no Decreto de Rotari, nos conta as origens do Povo Lombardo, em particular, narra a origem do nome "longas barbas". A mesma lenda nos é narrada também por Paolo, onde porém é definida ridícula. Foi também incluída uma lista parcial dos Reis Lombardos.

Origo Gentis Langobardorum

Origem do povo dos Lombardos

IN NOMINE DOMINI INCIPIT ORIGO GENTIS LANGOBARDORVM

1. Est insula qui dicitur Scadanan, quod interpretatur excidia, in partibus aquilonis, ubi multae gentes habitant; inter quos erat gens parva quae Winnilis vocabatur. Et erat cum eis mulier nomine Gambara, habebatque duos filios, nomen uni Ybor et nomen alteri Agio; ipsi cum matre sua nomine Gambara principatum tenebant super Winniles. Moverunt se ergo duces Wandalorum, id est Ambri et Assi, cum exercitu suo, et dicebant ad Winniles: " Aut solvite nobis tributa, aut praeparate vos ad pugnam et pugnate nobiscum". Tunc responderunt Ybor et Agio cum matre sua Gambara: "Melius est nobis pugnam praeparare, quam Wandalis tributa persolvere". Tunc Ambri et Assi, hoc est duces Wandalorum, rogaverunt Godan, ut daret eis super Winniles victoriam. Respondit Godan dicens: "Quos sol surgente antea videro, ipsis dabo victoriam". Eo tempore Gambara cum duobus filiis suis, id est Ybor et Agio, qui principes erant super Winniles, rogaverunt Fream, uxorem Godam, ut ad Winniles esset propitia. Tunc Frea dedit consilium, ut sol surgente venirent Winniles et mulieres eorum crines solutae circa faciem in similitudinem barbae et cum viris suis venirent. Tunc luciscente sol dum surgeret, giravit Frea, uxor Godan, lectum ubi recumbebat vir eius, et fecit faciem eius contra orientem, et excitavit eum. Et ille aspiciens vidit Winniles et mulieres ipsorum habentes crines solutas circa faciem; et ait: "Qui sunt isti longibarbae" ? Et dixit Frea ad Godan: "Sicut dedisti nomen, da illis et victoriam". Et dedit eis victoriam, ut ubi visum esset vindicarent se et victoriam haberent. Ab illo tempore Winnilis Langobardi vocati sunt.

2. Et moverunt se exhinde Langobardi, et venerunt in Golaidam, et postea possiderunt Aldonus Anthaib et Aainaib seu et Burgundaib; et dicitur, quia fecerunt sibi regem nomine Agilmund, filium Agioni, ex genere Gugingus. Et post ipsum regnavit Laiamicho ex genere Gugingus. Et post ipsum regnavit Lethuc, et dicitur, quia regnasset annos plus minus quadraginta. Et post ipsum regnavit Aldihoc, filius Lethuc. Et post ipsum regnavit Godehoc.

3. Illo tempore exivit rex Audoachari de Ravenna cum exercitu Alanorum, et venit in Rugilanda et inpugnavit Rugos, et occidit Theuvane regem Rugorum, secumque multos captivos duxit in Italiam. Tunc exierunt Langobardi de suis regionibus, et habitaverunt in Rugilanda annos aliquantos.

4. Post eum regnavit Claffo, filius Godehoc. Et post ipsum regnavit Tato, filius Claffoni. Sederunt Langobardi in campis feld annos tres. Pugnavit Tato cum Rodolfo rege Herulorum, et occidit eum, tulit vando ipsius et capsidem. Post eum Heruli regnum non habuerunt. Et occidit Wacho, filius Unichis, Tatonem regem barbanem suum cum Zuchilone. Et pugnavit Wacho, et pugnavit Ildichis, filius Tatoni, et fugit Ildichis ad Gippidos, ubi mortuus est. Iniuria vindicanda Gippidi Scandalum commiserunt cum Langobardis. Eo tempore inclinavit Wacho suavos sub regno Langobardorum. Wacho habuit uxores tres: Raicundam, filia Fisud regis Turingorum; et postea accepit uxorem Austrigusa, filiam Gippidorum; et habuit Wacho de Austrigusa filias duas, nomen unae Wisigarda, quam tradidit in matrimonium Theudiperti regis francorum; et nomen secundae Walderada, quam habuit uxorem Scusuald rex francorum, quam odio habens, tradidit eam Garipald in uxorem. Filia regis Herulorum tertiam uxorem habuit nomen Silinga; de ipsa habuit filium nomine Waltari. Mortuus est Wacho, et regnavit filius ipsius Waltari annos septem; Farigaidus: isti omnes Lethinges fuerunt.

5. Et post Waltari regnavit Auduin; ipse adduxit Langobardos in Pannonia. Et regnavit Albuin, filius ipsius, post eum, cui mater est Rodelenda. Eo tempore pugnavit Albuin cum rege Gippidorum nomine Cunimund, et mortuus est Cunimund in ipsa pugna, et debellati sunt Gippidis. Tulit Albuin uxore Rosemunda, filia Cunimundi, quae praedaverat, quia iam mortua fuerat uxor ipsius Flutsuinda, quae fuit filia Flothario regis Francorum; de qua habuit filia nomine Albsuinda. Et habitaverunt Langobardi in Pannonia annis quadraginta duo. Ipse Albuin adduxit Langobardos in Italia, invitatos a Narsete scribarum; et movit Albuin rex Langobardorum de Pannonia mense aprilis a pascha indictione prima. Secunda vero indictione coeperunt praedare in italia. Tertia autem indictione factus est dominus Italiae. Regnavit Albuin in Italia annos tres, et occisus est in Verona in palatio ab Hilmichis et Rosemunda uxore sua per consilium Peritheo. Voluit regnare Hilmichis, et non potuit, quia volebant eum Langobardi occidere. Tunc mandavit Rosemunda ad Longinum praefectum, ut eam reciperet Ravenna. Mox ut audivit Longinus, gavisus est, misit navem angarialem, et tulerunt Rosemunda et Hilmichis et Albsuindam, filia Albuin regis, et omnes thesauros Langobardorum secum duxerunt in Ravenna. Tunc ortare coepit Longinus praefectus Rosemunda, ut occideret Hilmichis et esset uxor Longini. Audito consilium ipsius, temperavit venenum, et post valneum dedit ei in caldo bibere. Cumque bibisset Hilmichis, intellexit, quod malignum bibisset; praecepit, ut ipsa Rosemunda biberet invita; et mortui sunt ambo. Tunc Longinus praefectus tulit thesauros Langobardorum, et Albsuinda, filia Albuin regis, iussit ponere in navem et transmisit eam Constantinopolim ad imperatorem.

6. Reliqui Langobardi levaverunt sibi regem nomine Cleph de Beleos, et regnavit Cleph annos duos, et mortuus est. Et iudicaverunt duces Langobardorum annos duodecim; posthaec levaverunt sibi regem nomine Autarine, filio Claffoni; et accepit autari uxorem Theudelenda, filia Garipald et Walderade de Baiuaria. Et venit cum Theudelenda frater ipsius nomine Gundoald, et ordinavit eum autari rex ducem in civitatem Astense. Et regnavit Autari annos septem. Et exivit Acquo dux Turingus de Thaurinis, et iunxit se Theudelendae reginae, et factus est rex Langobardorum; et occidit duces revelles suos, Zangrolf de Verona, Mimulf de insula sancti iuliani et Gaidulf de Bergamum, et alios qui revelles fuerunt; et genuit Acquo de Theodelenda filiam nomine Gunperga. Et regnavit Acquo annos VI. Et post ipso regnavit Aroal annos duodecim. Et post ipso regnavit Rothari ex genere Arodus, et rupit civitatem vel castra romanorum quae fuerunt circa litora apriso lune usque in terra Francorum quam ubitergium ad partem orienti, et pugnavit circa fluvium Scultenna, et ceciderunt a parte romanorum octo milia numerus.

7. Et regnavit Rothari annos decem et septem. Et post ipsum regnavit Aripert annos novem. Et post ipsum regnavit Grimoald. Eo tempore exivit Constantinus imperator de Constantinopolim, et venit in partes Campaniae, et regressus est in Sicilia, et occisus est a suis. Et regnavit Grimoald annos novem; et post regnavit Berthari.