Kitabı oku: «Antes Que Ele Mate », sayfa 11

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CAPÍTULO VINTE E QUATRO

Mackenzie se sentiu positiva quanto ao assassino não atacar até a noite, e os outros concordaram com ela. Isso deu a todos eles mais quatro horas de luz do dia para se prepararem para o que esperavam ser uma ação bem-sucedida. Mesmo se alguma coisa acontecesse antes do anoitecer, havia três carros de patrulha estacionados ao longo da rota 411, atentos sobre um veículo entrar na estrada de terra que levava ao local que o assassino tinha preparado. Com a adição de um helicóptero do DP Estadual a caminho para ajudar, parecia uma vitória mesmo antes de o sol se por.

Mackenzie estava em um dos carros sem placas ao longo da rota 411, aliviada por estar sozinha. Nelson tinha se ocupado com a volta ao posto para se reunir com um conselheiro do DP Estadual, permitindo-lhe manter os olhos na cena e manter o controle do caso. O carro dela estava estacionado a cerca de dois quilômetros e meio da estrada de terra, parcialmente escondido da 411 por ter ficado atrás, bem na entrada para um lugar que tinha sido uma passagem velha que os agricultores usavam para ir de um milharal para o outro.

Ela estava sentada lá durante quinze minutos e o único carro que tinha visto passar era um carro da polícia, deixando o local e voltando para o posto. Ela ainda tinha certeza de que não haveria nenhuma atividade até bem tarde da noite e sabia que ela tinha uma longa extensão de espera pela frente. Perguntou-se se Nelson tinha lhe dado esse dever para mantê-la fora de seu caminho ou se ele viu isso como oferecendo para ela uma posição à frente e no centro dos eventos à medida que se desenrolavam.

Com um suspiro e um olhada para o trecho monótono da Rota Estadual 411, Mackenzie pegou o telefone e olhou para a notificação de chamada perdida de quando Ellington tinha tentado chamá-la uma hora e meia atrás. Ela fez o seu melhor para não recordar os acontecimentos de ontem à noite, quando ela si fez de idiota na presença dele, ao apertar a barra de notificação. Quando o seu número veio, apertou-o imediatamente antes que ela tivesse tempo para mudar de ideia.

Ele respondeu no terceiro toque e quando o fez, ela odiava ser tão bom ouvir a voz dele. "Ellington aqui", disse ele.

"É Mackenzie White", disse ela. "Estou retornando sua chamada."

"Ah, oi! Eu ouvi que vocês têm uma pista promissora."

"Parece que sim, mas o tempo dirá. Nós encontramos o próximo poste, já preparado e pronto.

"Eu soube. Como você se sente sobre isso?"

"Bem", disse ela.

"Você parece duvidosa."

"Parece bom demais para ser verdade. Eu sinto que há algo faltando."

"Talvez haja", disse Ellington. "Seus instintos são bastante apurados. Eu não iria questioná-los."

"Eu normalmente não os questiono."

Um silêncio constrangedor caiu entre eles e Mackenzie encontrou-se procurando por algo novo para falar. Ele já tinha ouvido falar sobre a nova pista no caso, por isso era inútil rediscutir tudo isso. Isso é patético, Mackenzie, pensou.

"Então," Ellington disse, quebrando o silêncio. "Tomei a liberdade de trabalhar um perfil depois que eu soube os laços religiosos. As chances são muito boas de estarmos à procura de alguém com a religião como plano de fundo. Talvez até mesmo um padre ou pastor, apesar de haver pontos para uma história de educação em um lar religioso rígido. Talvez ele foi para uma escola religiosa particular. Eu também estou pensando que ele talvez não tinha mãe ou uma mãe ausente. Ele provavelmente agia demostrando suas emoções infantis, não das formas extremas que estamos vendo agora, mas problemas infantis mais básicos."

"O que é tudo isso tem a ver?", perguntou ela. "Só coisas do passado?"

"Sim, na maior parte", disse ele. "Eu não posso levar o crédito por esses insights. Mas verdade seja dita, é uma fórmula que funciona cerca de setenta por cento do tempo."

"Ok, então se este local não trouxer nada de novo, teremos que manter os olhos em cerca de cada um dos mil possíveis suspeitos."

"Talvez não tantos. Baseado em meu perfil, eu também presumiria que esse cara é um local. Se ele está mapeando sua própria cidade, como você apontou, eu diria que ele cresceu em torno de lá. E por causa disso, eu fiz algumas chamadas. Há uma escola primária católica a noventa e seis quilômetros de Omaha. Há mais uma no estado, mas eu estou apostando na mais próxima de Omaha, será sua melhor aposta."

"Isso é incrível", disse Mackenzie.

"Como?"

"Olhe só, você reduzirá a procura e até mesmo terá uma potencial fonte de informação."

"Bem, o I em FBI é mesmo de investigação." Ele riu um pouco de sua própria piada, mas quando Mackenzie não riu, ele parou.

"Obrigada, Ellington."

"Certo. Uma última coisa antes de ir."

"O que é?", ela perguntou nervosa, esperando que ele não comentasse os avanços embaraçosos da noite anterior.

"Quando eu dei o meu relatório ao meu diretor, eu disse a ele que você era incrível e que eu tentei trazê-la para o lado negro da força."

Ela ficou lisonjeada.

"O lado negro do Escritório?"

"Sim. De qualquer forma, ele pareceu interessado. Então, se você decidir afugentar a dúvida, eu posso lhe dar o contato dele. Pode ser uma conversa que valerá a pena."

Ela pensou sobre isso enquanto queria dizer mais, dizer-lhe o quanto ela era grata, ela só conseguiu um simples "Obrigada" em resposta. A própria ideia parecia um sonho. Grandes coisas desse tipo tendem a não acontecer com ela.

"Tudo bem aí?", perguntou Ellington.

"Sim eu estou bem. Eu preciso ir. Essa coisa se encerrará aqui e eu preciso manter o foco. "

"Sim. Vá pegá-lo."

Ela sorriu. Enquanto ele era uma figura encantadora para ela, Ellington também provava que ele era tão extravagante e falho como todos os outros.

Ela encerrou a chamada e olhou para a Rota 411 novamente. Ela começou a se sentir inquieta, como se ela estivesse perdendo seu tempo, simplesmente sentada ali. Ela acessou a Web em seu telefone e digitou em uma busca de escolas primárias católicas locais, e descobriu que Ellington tinha sido preciso em suas descobertas.

Ela salvou o endereço no seu telefone e, em seguida, chamou o número de Nelson. Ele respondeu após o quarto toque e parecia chateado por ter sido interrompido na hora em que puxava o saco dos caras do Estado.

"O que é, White?"

"Quero verificar em uma ligação, senhor", disse ela. "Isso vai me obrigar a sair da 411 por duas ou três horas."

"Absolutamente não", disse Nelson. "Você está levando essa coisa, então você tem que ficar ao redor. Este é o seu show, White. Nem sequer pense em deixar isso escapar. Se não tivermos esse cara até amanhã, vamos falar novamente. Se é mesmo uma pista muito promissor, posso enviar alguém para checar isso.”

"Não", disse Mackenzie. "É só um palpite."

"Ok", disse ele. "Fique aí até que eu diga o contrário."

Ela não pôde nem responder antes que ele desligasse.

Com isso, ela puxou o endereço da escola católica em seu GPS e o salvou. Ela então olhou para a direita, um pouco longe da 411, um poste solitário permanecia vazio em um milharal, esperando um sacrifício.

Ela sabia que deveria ficar parada, deveria seguir as ordens e sentar-se ali por quatro horas sem fazer nada.

Mas enquanto ela se sentou lá, algo continuava a incomodando. E se ele matava as vítimas antes de trazê-las?

Se assim for, isso significava que havia uma menina presa em algum lugar, agora, sendo torturada, uma menina que ia morrer enquanto Mackenzie simplesmente sentava lá e esperava que seu corpo morto aparecesse.

Ela não podia suportar a ideia.

E se aquela escola católica, a única na região, a que se encaixa no perfil do FBI perfeitamente pudesse lhe dar um nome? Uma identificação?

Isso poderia levá-los ao assassino antes que ele trouxesse a vítima. É, talvez, poderia salvar a próxima vítima antes que fosse tarde demais.

Mackenzie ficou lá, esperando, queimando por dentro enquanto ela podia ouvir gritos da próxima vítima em sua cabeça. Cada minuto que passava era uma agonia.

Finalmente, ela pisou fundo no acelerador e caiu fora de lá.

Ela achou Holy Cross em seu GPS.

Desobedecer uma ordem direta como esta poderia custar o seu trabalho, todo o seu futuro.

Mas ela não tinha escolha.

Ela apenas esperava poder chegar lá e voltar antes que fosse tarde demais.

CAPÍTULO VINTE E CINCO

Estúpido.

A palavra ricocheteou em sua cabeça quando ele passou a interseção da Rodovia 32 com a Rota 411.

Estúpido.

Se ele precisava de alguma prova de que Deus estava do seu lado, chegou a hora. Ele se dirigiu para o local do quarto assassinato—que viria a ser a sua quarta cidade—quando viu o carro da polícia descendo a Rota Estadual 411. Quando ele viu aquilo, ele continuou dirigindo em linha reta pela Rodovia 32, o coração martelando no peito.

Talvez fosse apenas uma coincidência. Talvez o policial estava em patrulha de rotina, procurando motoristas apressadinhos.

Ou talvez eles tinham encontrado o poste. Ele sabia que eles estavam o investigando; ele tinha visto as histórias do Assassino Espantalho nos jornais, mas não se preocupou em ler ou assistir os trechos sobre o seu trabalho na televisão. Ele não estava fazendo isso para ter atenção ou publicidade. Ele estava fazendo isso para espalhar a ira de Deus, e para ensinar ao mundo sobre o amor, misericórdia e pureza.

Claro, a polícia não entenderia isso. E se eles tinham encontrado o local que tinha sido destinado a levantar sua quarta cidade, tudo terminaria para ele. Ele não seria capaz de terminar o seu trabalho e não iria agradar a Deus.

O quarto local teria que mudar. Talvez isso fosse ajudá-lo, a longo prazo. Talvez a polícia estaria tão preocupada tentando encontrá-lo nesse quarto local que ele poderia terminar o seu trabalho em outros lugares, sem risco de ser pego.

Ele foi para uma loja de conveniência na Rodovia 32 e virou seu caminhão no estacionamento. Ele voltou para o cruzamento e atravessou a Rota 411sem dar uma única olhada.

Com o seu sacrifício já escolhido e preparado, ele ainda poderia construir sua quarta cidade esta noite, como tinha planejado.

Ele iria continuar o seu trabalho em outro lugar.

*

Ela abriu os olhos e uma labareda de dor explodiu em sua cabeça. Ela gritou e descobriu que sua voz soou estranha—quase abafada. Ela tentou levantar a mão até boca, mas percebeu que ela era incapaz de fazê-lo. Ela percebeu que havia uma mordaça de pano sobre sua boca, bem amarrado a ponto de cortar os cantos de sua boca.

Ela piscou rapidamente, tentando fazer com que a dor em sua cabeça fosse embora. Quando seus olhos começaram a se concentrar e a névoa de inconsciência foi embora, ela começou a ter uma noção de onde estava. Ela estava em um piso de madeira que tinha camadas de poeira. Seus braços estavam amarrados nas costas e os tornozelos também foram amarrados. Ela estava só de calcinha.

Foi este último fato que trouxe tudo batendo de volta em sua memória. Um homem tinha saído “do nada” noite passada, enquanto ela chegava em casa. Eram quatro horas e ela tinha … Deus, o que ela tinha feito?

Mas o sutiã rosa brilhante que estava usando tornou impossível esquecer o que tinha feito na noite passada. Ela fez o seu melhor para se convencer de que uma acompanhante era diferente do que as outras mulheres faziam. Ela tinha mais classe, era mais comedida.

Mas no final do dia, ela tinha feito a mesma coisa que essas outras mulheres fizeram. Ela tinha sido muito bem paga (ei, mil e quinhentos dólares por uma hora e meia de "trabalho" não era a cara da riqueza) e depois, não era tão ruim quanto ela esperava.

Mas então apareceu esse homem, saindo das sombras. Ele só disse “Olá” e depois seu braço se enrolou em seu pescoço. Ela inalou algo por um momento e quando ela deslizou para a escuridão, ela o ouviu sussurrar em seu ouvido sobre os sacrifícios e as águas amargas.

E agora ela estava aqui. A calcinha ainda estava em seu corpo e não havia nenhuma dor, então ela tinha certeza que ela não tinha sido estuprada. Mas, ainda assim, ela estava em apuros.

Ela tentou ficar de joelhos, mas cada vez que ela chegava perto, os tornozelos amarrados a faziam tombar, batendo seu ombro no chão. Ela ficou lá, chorando, e tentou lembrar a última coisa que o homem tinha dito a ela antes de colocar, sabe-se lá o que, sobre o seu nariz, sua boca e puxá-la para baixo.

Lentamente, ela se lembrava. E, surpreendentemente, a loucura disso tudo a fez querer ceder e desistir ao invés de descobrir uma maneira de sair dessa.

Não se preocupe, ele disse. Vou construir uma cidade para você.

CAPÍTULO VINTE E SEIS

Mackenzie levou um pouco mais de uma hora para chegar a Holy Cross Catholic School, fazendo noventa por hora em todo o caminho. A escola já tinha dispensado os alunos naquele dia quando ela chegou, e quando ela se apressava para subir as escadas e era foi guiada pela recepcionista, ela descobriu que tinha apanhado a diretora em um bom momento do dia.

A diretora era uma senhora rotunda que preenchia qualquer estereótipo que Mackenzie já teve sobre freiras. Acolhedora e convidativa a princípio, a Diretora Ruth-Anne Costello era uma mulher de negócios e bem concisa, Mackenzie percebeu ao sentar de frente para ela em seu escritório. "Nós ouvimos rumores sobre este chamado Assassino Espantalho", disse a Diretora Costello. "É por isso que você veio aqui?"

"É", disse Mackenzie. "Como você sabe?"

A Diretora Costello franziu a testa, mas era o tipo de careta que tinha mais raiva do que decepção. Mackenzie pensou que era uma expressão que poderia ser encontrada na maioria dos membros da equipe a qualquer momento do dia em uma escola como esta.

"Bem, as pobres mulheres estão sendo penduradas em postes de madeira e açoitadas, correto? O simbolismo religioso é inconfundível. E sempre que um assassino faz o seu trabalho em nome de princípios religiosos terrivelmente equivocados ou de uma interpretação distorcida da religião, são sempre as escolas religiosas privadas que são colocadas sob um microscópio."

Mackenzie podia apenas balançar a cabeça. Ela sabia que isso era verdade; ela tinha visto isso várias vezes desde que ela começou a trabalhar desenvolvendo a sua carreira como uma caloura na faculdade. Mas seu silêncio também veio do fato de que a Diretora Costello estava certa : as conotações religiosas para as ações do Assassino Espantalho eram óbvias. Mackenzie sentiu ela mesma quando tinha encontrado o primeiro corpo. Então, por que diabos ela ignoraria aquilo?

Porque eu tinha medo de expressar isso para Nelson e Porter e estar errada e, então, prontamente ridicularizada, pensou.

Mas agora ela tinha uma chance de corrigir aquela ignorância e ela seria idiota se deixasse a oportunidade ir para o lixo.

"Bem", Mackenzie disse, "nós temos um perfil muito específico. Eu estava esperando poder falar com você ou talvez alguém que tenha estado aqui por um longo tempo, talvez eu pudesse encontrar um suspeito em potencial. E mesmo que não seja um suspeito, talvez alguém que saiba alguma coisa sobre os assassinatos."

"Bem", Costello disse: "Eu estou aqui há trinta e cinco anos. Eu era uma conselheira de orientação primeiramente e, em seguida, tornei-me a diretora, uma posição que ocupo há quase vinte anos."

Ela se levantou e caminhou até o lado esquerdo de seu escritório, onde uma fileira de armários antigos se alinhavam à parede. "Você sabe", Costello disse, "você não é a primeira detetive a vir farejar aqui quando um crime é cometido e parece ter influência religiosa. Não mesmo."

Costello puxou quatro pastas do armário e trouxe-as para a mesa. Ela os colocou em cima da mesa com força suficiente para mostrar que estava claramente irritada. Mackenzie estendeu a mão para pegá-los, mas a mão de Costello já estava apontando para eles. Sem olhar para Mackenzie, Costello começou a falar de novo, tocando em cada pasta com seu dedo indicador gordo.

"Este aqui", disse ela, apontando para a primeira pasta, "é Michael Abner. Quando ele estava aqui no início dos anos setenta, ele agrediu uma menina no parque infantil e foi pego se masturbando no banheiro da menina na quinta série. No entanto, ele morreu em 1984. Um terrível acidente de carro, eu acredito. Então, ele claramente não é um suspeito."

Com isso, Costello removeu a pasta de Michael Abner da mesa. Ela, então, prontamente eliminou duas outras pastas, como um deles tinha morrido há cinco anos de câncer de pulmão e outro tinha passado sua vida em uma cadeira de rodas, obviamente não é o tipo de pessoa que poderia carregar por aí postes de madeira para cenas de assassinato.

"Este último," Costello disse, "pertence a Barry Henderson. Enquanto participava de Santa Cruz, ele entrou em várias lutas, uma das quais ela mandou dois meninos para a sala de emergência. Quando voltou da sua expulsão, ele começou a enviar para as professoras cartas pornográficas, uma atividade que culminou em sua tentativa de estupro da professora de arte da escola enquanto cantava o hino favorito de sua mãe. Isso aconteceu em 1990. Eu lamento informá-la, porém, que ele não pode ser o seu suspeito também. Ele tem sido um residente do Westhall Home para criminosos insanos durante os últimos doze anos."

Mackenzie fez uma anotação mental para verificar isso, em seguida, assistiu Costello colocar as pastas de volta em seu gabinete. Quando ela o fechou, ela deu uma pequena batida que encheu o escritório com um barulho como o de uma bomba.

"E esses são os únicos estudantes que você teve nos últimos trinta e cinco anos que seriam capazes de crimes como o Assassino Espantalho está cometendo?"

"Nós não temos nenhuma maneira possível de saber isso", disse Costello. "Com todo o respeito, nós não temos o controle de todos os estudantes que têm o potencial para uma vida de crime. Isso envolveria relatórios detalhados sobre cada criança que quebra mesmo a menor regra. Os quatro que acabei de mostrar foram os casos mais extremos, e eu os tive em mãos nos últimos anos porque economiza uma grande quantidade de tempo quando somos abordados pela polícia, especialmente quando eles vêm com o que eles acreditam ser perfis apropriados. Eles sempre querem culpar a religião por crimes que não podem resolver por conta própria."

"Não há nenhuma culpa aqui", disse Mackenzie.

"É claro que existe", disse Costello. "Diga-me, Detetive. Você veio aqui para simplesmente encontrar o nome de um suspeito ou que tipo de doutrina religiosa consegue deformá-los tanto que eles estão agora a cometer estes atos horríveis?"

"Eu não me importo com o jeito que a senhora entende a situação", Mackenzie estalou. "Eu só preciso descobrir quem está matando essas mulheres. O porquê é secundário neste momento."

Mackenzie começou a se sentir idiota por ter ido à Holy Cross. O que ela estava esperando, afinal? Uma solução agradável e ordenada? Um velho estudante que combinasse com o perfil de Ellington perfeitamente?

"Obrigada pelo seu tempo, Sra Costello," ela disse suavemente. Levantou-se e dirigiu-se para a porta. Quando a mão dela caiu na maçaneta, ela foi parada por Costello.

"Por que você acha que é, Detetive White?"

"O quê?"

"Por que os agentes da lei vêm à procura de respostas da religião quando eles não podem resolver o que eles acreditam que são crimes baseados na fé?"

"Só coincide com os perfis na maioria dos casos", disse Mackenzie.

"Ah, é?", perguntou Costello. "Ou é porque os seres humanos não podem aceitar o mal como ele realmente é? E porque não podemos aceitá-lo, temos de encontrar algo tão intangível quanto e culpa-lo?"

Uma pergunta subiu para os lábios, uma que ela foi incapaz de morder de volta antes que saísse.

"O que é o mal, a Sra Costello? Como ele é?"

A Diretora Costello sorriu levemente. Era um sorriso assombrado, uma expressão que sugeria algum tipo de entendimento obscuro.

"O mal se parece com você. Se parece comigo. Nós vivemos em um mundo corrompido, Detetive. O mal está em toda parte."

A maçaneta da porta sob a mão de Mackenzie de repente ficou muito fria. Ela assentiu com a cabeça e saiu, sem se preocupar em olhar para trás para dar um adeus à Diretora Costello.

Enquanto ela saia pelos corredores labirínticos de Holy Cross, seu telefone celular tocou no bolso. Ela o pegou e viu o nome e número de Nelson no visor. Seu coração gelou.

O assassino, pensou. Ele apareceu quando eu estava ausente e Nelson vai me ferrar.

Ela respondeu à chamada com um nó de medo em seu estômago. "Ei, chefe."

"White", disse ele. "Onde está voce?"

"Colégio Católico Holy Cross", disse ela. "Eu estou seguindo o perfil de Ellington."

Nelson ficou em silêncio por um momento enquanto considerava isso. "Por que diabos você iria desafiar a minha ordem e perder tempo indo aí", disse ele. "Por agora, eu preciso de você no posto quando voltar."

"Mais e a Rota 411?", perguntou ela. "Eu gostaria de voltar antes da hora do rush."

"Outro motivo para você não ficar desperdiçando tempo acompanhando a pista do Ellington. Só venha para cá agora."

"Está tudo bem?", perguntou ela.

Mas Nelson já tinham terminado a chamada, não deixando Mackenzie ouvir mais nada além do barulho da linha telefônica.

Yaş sınırı:
16+
Litres'teki yayın tarihi:
10 eylül 2019
Hacim:
231 s. 3 illüstrasyon
ISBN:
9781632918123
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