Kitabı oku: «A Bíblia Sagrada - Vol. III», sayfa 8
“YAHWEH não retarda a Sua promessa.” (2Pedro 3:9.) Ele não Se esquece de Seus filhos, nem os negligencia; mas permite que os ímpios revelem seu verdadeiro caráter, para que ninguém que deseje fazer a Sua vontade possa ser iludido com relação a eles. Outrossim, os justos são postos na fornalha da aflição para que eles próprios possam ser purificados, para que seu exemplo possa convencer a outros da realidade da fé e piedade, e também para que sua coerente conduta possa condenar os ímpios e incrédulos.
Deus permite que os ímpios prosperem e revelem inimizade para com Ele, a fim de que, quando encherem a medida de sua iniqüidade, todos possam, em sua completa destruição, ver a justiça e misericórdia divinas. Apressa-se o dia de Sua vingança, no qual todos os que transgridiram a lei divina e oprimiram o povo de YAHWEH receberão a justa recompensa de suas ações; em que todo ato de crueldade e injustiça para com os fiéis será punido como se fosse feito ao próprio o Messias.
Há outra questão mais importante que deveria ocupar a atenção das igrejas de hoje. O apóstolo Paulo declara que “todos os que piamente querem viver no Messias Yahshua padecerão perseguiçòes.” (2Timóteo 3:12.) Por que é, pois, que a perseguição, em grande parte, parece adormentada? A única razão é que a assembleia de YAHWEH se conformou com a norma do mundo, e portanto não suscita oposição. A religião que em nosso tempo prevalece não é do caráter puro e santo que assinalou a fé cristã nos dias do Messias e Seus apóstolos. É unicamente por causa do espírito de transigência com o pecado, por serem as grandes verdades da Palavra de YAHWEH tão indiferentemente consideradas, por haver tão pouca piedade vital na assembleia, que o cristianismo é aparentemente tão popular no mundo. Haja um reavivamento da fé e poder da primitiva assembleia, e o espírito de opressão reviverá, reacendendo-se os fogos da perseguição.
a partir de: "O Conflito dos Séculos", por Ellen G. White, em Pôrto Alegre, em 1935, São Paulo, Brasil, págs. 39-48
Editor: No texto é o nome sagredo de YAHWEH Elohim (D-us), seu Filho nosso SEnhor Yahshua o Messias, e o palavra: Elohim para D-us.
Como Começaram as Trevas Morais
O APÓSTOLO Paulo, em sua segunda carta aos tessalonicenses, predisse a grande apostasia que teria como resultado o estabelecimento do poder papal. Declarou que o dia do Messias não viria “sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado / da anarquia (o papado) e a cria destruição, o filho da perdição; o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus/Elohim, ou se adora; de sorte que se assentará, como Elohim (D-us), no templo de Elohim (D-us), querendo parecer Elohim (D-us).” (2Tessalonicenses 2:3 e 4.) E, ainda mais, o apóstolo adverte os irmãos de que “já o mistério da injustiça opera.” (2Tessalonicenses 2:7.) Mesmo naqueles primeiros tempos viu ele, insinuando-se na igreja, erros que preparariam o caminho para o desenvolvimento do papado.
Pouco a pouco, a princípio furtiva e silenciosamente, e depois mais ás claras, à medida em que crescia em força e conquistava o domínio da mente dos homens, o mistério da iniqüidade levou avante sua obra de engano e blasfêmia. Quase imperceptivelmente os costumes do paganismo tiveram ingresso na assembleia cristã. O espírito de transigência e conformidade fora restringido durante algum tempo pelas terríveis perseguições que a assembleia de YAHWEH suportou sob o paganismo. Mas, em cessando a perseguição e entrando o cristianismo nas cortes e palácios dos reis, pôs ela de lado a humilde simplicidade do Messias a Seus apóstolos, em troca da pompa e orgulho dos sacerdotes e governadores pagãos; e em lugar das ordenanças de Deus colocou teorias e tradições humanas. A conversão nominal de Constantino, na primeira parte do século quarto, causou grande regozijo; e o mundo, sob o manto de justiça aparente, introduziu-se na igreja. Progredia rapidamente a obra de corrupção. O paganismo, conquanto parecesse suplantado, tornou-se o vencedor. Seu espírito dominava a igreja. Suas doutrinas, cerimônias a superstições incorporaram-se à fé e culto dos professos seguidores do Messias.
Esta mútua transigência entre o paganismo e o cristianismo resultou no desenvolvimento do “homem do pecado,” predito na profecia como se opondo a Deus e exaltando-se sobre Ele. Aquele gigantesco sistema de religião falsa é a obra-prima do poder de Satanás - monumento de seus esforços para sentarse sobre o trono e governar a Terra segundo a sua vontade.
Uma vez Satanás se esforçou por estabelecer um compromisso mútuo com o Messias. Chegando-se ao Filho de YAHWEH no deserto da tentação, a mostrando-Lhe todos os reinos do mundo e a glória dos mesmos, ofereceu-se a entregar tudo em Suas mãos se tão somente reconhecesse a supremacia do príncipe das trevas. O Messias repreendeu o pretensioso tentador a obrigou-o a retirar-se. Mas Satanás obtém maior êxito em apresentar ao homem as mesmas tentações. Para conseguir proveitos a honras humanas, a igreja foi levada a buscar o favor e apoio dos grandes homens da Terra; e, havendo assim rejeitado ao Messias, foi induzida a prestar obediência ao representante de Satanás - o bispo de Roma.
Uma das principais doutrinas do romanismo é que o papa é a cabeça visível da igreja universal de Cristo (do Messias), investido de autoridade suprema sobre os bispos e pastores em todas as partes do mundo. Mais do que isto, tem-se dado ao papa os próprios títulos da Divindade. Tem sido intitulado: “Senhor Deus, o Papa” (Ver Apêndice), a foi declarado infalível.
Apêndice: TÍTULOS. - Em uma passagem que faz parte da lei canônica romana, o papa Inocêncio III declare que o pontífice romano é “o representante sobre a Terra, não de um mero homem, senão do próprio Deus”; e em uma interpretação da passagem se explica que isto é porque ale é o vigário de Cristo, qua é o “mesmo Deus e o mesmo homem”. (Ver Decretal D. Gregor. Pap. IX. lib. 1. de translat. Episc. tit. 7 c. 3. Corp. Jur. Canon. ed. Paris, 1612; tom. II Decretal. col. 205.)
Em relação ao título - “Senhor Deus o Papa”, ver uma interpretação nas Extravagantes do Papa João XXII, título 14, cap. 4, “Declaramus”. Em uma edição de Antuérpia das Extravagantes datada de 1584, as palavras “Dominum Deum nastrum Papam” (Nosso Senhor Deus o Papa) ocorrem na coluna 153. Em uma edição de Paris, datada de 1612, ocorrem na coluna 140. Em várias ediçóes publicadas desde 1612, a palavra “Deum” (Deus) foi omitida.
Exige ele a homenagem de todos os homens. A mesma pretensão em que insistia Satanás no deserto da tentação, ele ainda a encarece mediante a igreja de Roma, e enorme número de pessoas estão prontas para render-lhe homenagem.
Mas os que temem a reverenciam a YAHWEH enfrentam esta audaciosa presunção do mesmo modo por que o Messias enfrentou as solicitações do insidioso adversário: “Adorarás a YAHWEH teu Elohim (D-us), e a Ele somente servirás.” (Lucas 4:8.) YAHWEH jamais deu em Sua palavra a minima sugestão de que tivesse designado a algum homem para ser a cabeça da assembleia. A doutrina da supremacia papal opõe-se diretamente aos ensinos das Escrituras Sagradas. O papa não pode ter poder algum sobre a assembleia do Messias, senão por usurpação.
Os romanistas têm persistido em acusar os protestantes de heresia e voluntária separação da verdadeira igreja. Semelhantes acusações, porém, aplicam-se antes a eles próprios. São eles os únicos que depuseram a bandeira do Messias, e se afastaram da “fé que uma vez foi dada aos santos”. (Judas 1:3.)
Satanás bem sabia que as Escrituras Sagradas habilitariam os homens a discernir seus enganos e resistir a seu poder. Foi pela Palavra que mesmo o Salvador do mundo resistiu a seus ataques. Em cada assalto o Messias apresentou o escudo da verdade eterna, dizendo: “Está escrito”. A cada sugestão do adversário, opunha a sabedoria e poder da Palavra. A fim de Satanás manter o seu domínio sobre os homens e estabelecer a autoridade humana, deveria conservá-los na ignorância das Escrituras. A Bíblia exaltaria a Deus e colocaria o homem finito em sua verdadeira posição; portanto, suas sagradas verdades deveriam ser ocultadas e suprimidas. Esta lógica foi adotada pela Igreja de Roma. Durante séculos a circulação da Escritura foi proibida. Ao povo era vedado lê-la ou tê-la em casa, e sacerdotes e prelados sem escrúpulos interpretavam-lhe os ensinos de modo a favorecerem suas pretensões. Assim o chefe da igreja veio a ser quase universalmente reconhecido como o vigário de Deus na Terra, dotado de autoridade sobre a igreja e o Estado.
Suprimido o revelador do erro, agiu Satanás, a seu bel-prazer. A profecia declarara que o papado havia de cuidar “em mudar os tempos e a lei”. (Daniel 7:25.) Para cumprir esta obra não foi vagaroso. A fim de proporcionar aos conversos do paganismo uma substituiçâo à adoração de ídolos, e promover assim sua aceitação nominal do cristianismo, foi gradualmente introduzida no culto cristão a adoração das imagens e relíquias. O decreto de um concílio geral (Ver Apêndice) estabeleceu, por fim, este sistema de idolatria.
Apêndice: CULTO DE IMAGENS. “O culto de imagens ... foi uma das corrupções do cristianismo que se insinuaram na igreja furtivamente e quase sem serem notadas nem observadas. Esta corrupção, semelhante a outran heresias, não se desenvolveu de pronto, pois que em tal caso teria encontrado decidida censura e reprovação: antes, começando sob um belo disfarce, tão gradualmente foi uma prática introduzida após outra em conexão com a mesma, que a igreja se tornou profundamente embebida no costume da idolatria, não somente sem qualquer oposição eficaz, mas quase sem qualquer decidida admoestação; e, quando finalmente fez um esforço para desarraigá-la, verificou-se que o mal estava muito profundamente fixo para se admitir a sua remoção. ... Deve ser atribuído à tendência idolátrica do coração humano, e à propensão dente para servir à criatura mais do que ao Criador. ...
“Imagens e quadros foram a princípio introduzidos nas igrejas, não para serem adorados, mas antes em lugar dos livros, a fim de darem instrução àqueles que não sabiam ler, ou excitar devoção no espírito de outros. Até que ponto corresponderam a tal propósito, é duvidoso; mas, concedendo, embora, que este fosse o caso por algum tempo, logo deixou de ser assim, e notou-se que os quadros e imagens obscureciam a mente dos ignorantes em vez de a esclarecer, degradavam a devoção do adorador em lugar de a exaltar. Assim é que, por mais que tivessem sido destinadas a dirigir a mente dos homens a Deus, acabaram por desviá-la dEle para o culto das coisas criadas.” - J. Mendham, The Seventh General Council, the Second of Nicea, Introdução, págs. III-VI.
Quanto a um relato don atos e decisões do Segundo Concílio de Nicéia, ano 787, convocado para estabelecer o culto às imagens, ver Baronius Annales Ecclesiastici, Vol. IX, págs. 391-407 (ed. de 1612 de Antuérpia); J. Mendham: The Seventh General Council, the Second of Nicea; Ed. Stillingfleet: Defence of the Discourse Concerning the Idolatry Practiced in the Church of Rome (Londres 1686); A Select Library of Nicene and Post-Nicene Fathers, segunda série, Vol. XIV, págs. 521-587 (Nova Iorque, 1900); C. J. Hefelé, Histoire des Conciles, livro 18, cap. 1, sec. 332 e 333; cap. 2, sec. 345-352.
Para completar a obra sacrílega, Roma pretendeu eliminar da lei de YAHWEH, o segundo mandamento, que proíbe o culto das imagens, e dividir o décimo mandamento a fim de conservar o número deles.
Este espírito de concessão ao paganismo abriu caminho para desrespeito ainda maior da autoridade do Céu. Satanás, operando por meio de não consagrados dirigentes da igreja, intrometeu-se também com o quarto mandamento e tentou pôr de lado o antigo Sábado, o dia que YAHWEH tinha abençoado e santificado (Gênesis 2:2 e 3), exaltando em seu lugar a festa observada pelos pagãos como “o venerável dia do Sol.” Esta mudança não foi a princípio tentada abertamente. Nos primeiros séculos o verdadeiro Sábado foi guardado por todos os cristãos. Eram ester ciosos da honra de Deus, e, crendo que Sua lei é imutável, zelosamente preservavam a santidade de seus preceitos. Mas com grande argúcia, Satanás operava mediante seus agentes para efetuar seu objetivo. Para que a atenção do povo pudesse ser chamada para o domingo, foi feito deste uma festividade em honra da ressurreiçào do Messias. Atos religiosos eram nele realizados; era, porém, considerado como dia de recreio, sendo o Sábado ainda observado como dia santificado.
A fim de preparar o caminho para a obra que intentava cumprir, Satanás induzira os judeus, antes do advento do Messias, a sobrecarregarem o Sábado com as mais rigorosas imposições, tornando sua observância um fardo. Agora, tirando vantagem da falsa luz sob a qual ele assim fizera com que fosse considerado, lançou o desdém sobre o Sábado como instituição judaica. Enquanto os cristãos geralmente continuavam a observer o domingo como festividade prazenteira, ele os levou, a fim de mostrarem seu ódio ao judaísmo, a fazer do Sábado dia de jejum, de tristeza e pesar.
Na primeira parte do século quarto, o imperador Constantino promulgou um decreto fazendo do domingo uma festividade pública em todo o Império Romano (Ver Apêndice).
Apêndice: EDITO DE CONSTANTINO. - A lei promulgada por Constantino a sete de março de 321, relativa a um dia de descanso, assim reza:
“Que todos os juízes, e todos os habitantes da cidade, e todos os mercadores e artífices descansem no venerável dia do Sol. Não obstante, atendam os lavradores com plena liberdade ao cultivo dos campus; visto acontecer a miúdo que nenhum outro dia é tão adequado à semeadura do grão ou ao plantio da vinha; daí o não se dever deixar passer o tempo favorável concedido pelo Céu.” - Codex Justinianus, lib. 13, tit. 12, pár. 2 (3).
“Descansem todos os juízes, o povo das cidades e os oficiais de todas as artes no venerável dia do Sol. Mas trabalhem livre e licitamente nas fainas agrícolas os estabelecidos nos campus, pois acontece com freqüência que em nenhum outro dia se deita mais convenientemente o grão aos sulcos e se plantam vides nas covas, a fim de que com a ocasião do momento não se perca o benefício concedido pela celestial providência.” Código de Justiniano, lib. 3, tit. 12, pár. 2 (3) (na edição em latim e castelhano, por Gracia del Corral, intitulada Corpo no direito civil romano: tomo 4, pág. 333, Barcelona, 1892).
Além disso, o original latim se acha em J. L. v. Mosheim: Institutionem Historiae Ecclesiasticae antiquoris et recensiores, sig. 4, parte 2, cap. 4, sec. 5, e em muitas outras obras.
Diz o Dicianário Enciclopédico Hisp. Amer., art. Domingo. “O imperador Constantino, no ano 321, foi o primeiro a ordenar a rigorosa observância do domingo, proibindo toda classe de negócios jurídicos, ocupações e trabalhos; unicamente se permitia aos lavradores que trabalhassem aos domingos nas fainas agricolas, se o tempo fosse favorável. Uma lei posterior, do ano 425, proibiu a celebração de toda classe de representações teatrais e, afinal, no século VII aplicaram-se com todo o rigor, ao domingo cristão, as proibições do Sábado judaico.”
O dia do Sol era venerado por seus súditos pagãos e honrado pelos cristãos; foi o expediente do imperador para unir os interesses em conflito do paganismo e cristianismo. Com ele se empenharam para fazer isto os bispos da igreja, os quais, inspirados pela ambição e sede do poder, perceberam que, se o mesmo dia fosse observado tanto por cristãos como pagãos, promoveria a aceitação nominal do cristianismo pelos pagãos, e assim adiantaria o poderio e glória da igreja. Mas, conquanto muitos cristãos tementes a Deus fossem gradualmente levados a considerar o domingo como possuindo certo grau de santidade, ainda mantinham o verdadeiro Sábado como o dia santo do Senhor, e observavam-no em obediência ao quarto mandamento.
O arquienganador não havia terminado a sua obra. Estava decidido a congregar o mundo cristão sob sua bandeira, e exercer o poder por intermédio de seu vigário, o orgulhoso pontífice que pretendia ser o representante de Cristo (do Messias). Por meio de pagãos semiconversos, ambiciosos prelados e eclesiásticos amantes do mundo, realizou ele seu propósito. Celebravam-se de tempos em tempos vastos concílios aos quais do mundo todo concorriam os dignitários da igreja. Em quase todos os concílios o Sábado que YAHWEH havia instituído era rebaixado um pouco mais, enquanto o domingo era em idêntica proporção exaltado. Destarte a festividade pagã veio finalmente a ser honrada como instituição divina, ao mesmo tempo em que se declarava ser o Sábado bíblico relíquia do judaísmo, amaldiçoando-se seus observadores.
O grande apóstata conseguira exaltar-se “contra tudo o que se chama Elohim (D-us), ou se adora.” (2Tessalonicenses 2:4.) Ousara mudar o único preceito da lei divina que inequivocamente indica a toda a humanidade o Deus verdadeiro e vivo. No quarto mandamento YAHWEH é revelado como o Criador do céu e da Terra, e por isto Se distingue de todos os falsos deuses. Foi para memória da obra da criação que o sétimo dia foi santificado como dia de repouso para o homem. Destinava-se a conservar o Deus vivo sempre diante da mente humana como a fonte de todo ser e objeto de reverência e culto. Satanás esforçase por desviar os homens de sua aliança para com Deus e de prestarem obediência à Sua lei; dirige seus esforços, portanto, especialmente contra o mandamento que aponta a YAHWEH como o Criador.
Os protestantes hoje insistem em que a ressurreição do Messias no domingo fê-lo o Sábado cristão. Não existe, porém, evidência escriturística para isto. Nenhuma honra semelhante foi conferida ao dia pelo Messias ou Seus apóstolos. A observância do domingo como instituição cristã teve origem no “mistério da injustiça” (2Tessalonicenses 2:7) que, já no tempo de Paulo, começara a sua obra. Onde e quando adotou YAHWEH este filho do papado? Que razão poderosa se poderá dar para uma mudança que as Escrituras não sancionam?
No século sexto tornou-se o papado firmemente estabelecido. Fixou-se a sede de seu poderio na cidade imperial e declarou-se ser o bispo de Roma a cabeça de toda a igreja. (Ver Apêndice.)
Apêndice: DATAS PROFÉTICAS. - Os fatos históricos e cronológicos em conexão com os períodos proféticos de Daniel 8 e 9, incluindo muitas evidências que indubitavelmente indicam o ano 457 A. C. como o tempo exato donde começar a contar esses períodos, têm sido claramente esboçados por muitos estudiosos das profecias. Ver Stanley Leathes: Old Testament Prophecy, conferências 10 e 11 (Conferências de Warburton, para 1876-1880); W. Good, Fulfilled Prophecy, sermão 10, incluindo nota A (Conferências de Warburton para 1854-1858); A. Thom, Chronology of Prophecy, págs. 26-106 (ed. de Londres 1848); Sir Isaac Newton, Observations upon the Prophecies of Daniel, and the Apocalypse of St. John, cap. 10 (ed. de Londres, 1733, págs. 128-143); Uriah Smith, Thoughts on Daniel and the Revelation, parte 1, cap. 8, 9. Quarto à data da crucifixão ver William Hales, Analysis of Chronology, Vol. I, págs. 94-101; Vol. III, págs. 164-258 (2a ed. de Londres, 1830).
O paganismo cedera lugar ao papado. O dragão dera à besta “o seu poder, e o seu trono, e grande poderio.” (Apocalipse 13:2.) E começaram então os 1260 anos da opressão papal preditos nas profecias de Daniel e Apocalipse. (Daniel 7:25; Apocalipse 13:5-7.) Os cristãos foram obrigados a optar entre renunciar sua integridade e aceitar as cerimônias e culto papais, ou passar a vida nas masmorras, sofrer a morte pelo instrumento de tortura, pela fogueira, ou pela machadinha do verdugo. Cumpriam-se as palavras de Yahshua: “E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues, e matarão alguns de vós. E, de todos sereis odiados por causa de Meu nome.” (Lucas 21:16 e 17.)
Desencadeou-se a perseguição sobre os fiéis com maior fúria do que nunca, e o mundo se tornou um vasto campo de batalha. Durante séculos a assembleia do Messias encontrou refúgio no isolamento e obscuridade. Assim diz o profeta: “A mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Elohim (D-us), para que ali fosse alimentada durante mil e duzentos e sessenta dias.” (Apocalipse 12:6.)
O acesso da Igreja de Roma ao poder assinalou o início da escura Idade Média. Aumentando o seu poderio, mais se adensavam as trevas. Do Messias, o verdadeiro fundamento, transferiu-se a fé para o papa de Roma. Em vez de confiar no Filho de YAHWEH para o perdão dos pecados e para a salvação eterna, o povo olhava para o papa e para os sacerdotes e prelados a quem delegava autoridade. Ensinava-selhe ser o papa seu mediador terrestre, e que ninguém poderia aproximar-se de Deus senão por seu intermédio; e mais ainda, que ele ficava para eles em lugar de Deus e deveria, portanto, ser implicitamente obedecido. Esquivar-se de suas disposições era motivo suficiente para se infligir a mais severa punição ao corpo e alma dos delinqüentes. Assim, a mente do povo desviava-se de Deus para homens falíveis, que erram e são cruéis, e mais ainda, para o próprio príncipe das trevas que por meio deles exercia o seu poder. O pecado se disfarçava sob o manto de santidade. Quando as Escrituras são suprimidas e o homem vem a considerar-se supremo, só podemos esperar fraudes, engano e aviltante iniqüidade. Com a elevação das leis e tradições humanas, tornou-se manifesta a corrupção que sempre resulta de se pôr de lado a lei de YAHWEH.
Dias de perigo foram aqueles para a assembleia do Messias. Os fiéis porta-estandartes eram na verdade poucos. Posto que a verdade não fosse deixada sem testemunhas, parecia, por vezes, que o erro e a superstição prevaleceriam completamente, e a verdadeira religião seria banida da Terra. Perdeu-se de vista o evangelho, mas multiplicaram-se as formas de religião, e o povo foi sobrecarregado de severas exigências.
Ensinava-se-lhes não somente a considerar o papa como seu mediador, mas a confiar em suas próprias obras para expiação do pecado. Longas peregrinações, atos de penitência, adoração de relíquias, ereção de igrejas, relicários e altares, bem como pagamento de grandes somas à igreja, tudo isto e muitos atos semelhantes eram ordenados para aplacar a ira de Deus ou assegurar o Seu favor, como se Deus fosse idêntico aos homens, encolerizando-Se por ninharias, ou apaziguando-Se com donativos ou atos de penitência!
Apesar de que prevalecesse o vício, mesmo entre os chefes da Igreja de Roma, sua influência parecia aumentar constantemente. Mais ou menos ao findar o oitavo século, os romanistas começaram a sustentar que nas primeiras épocas da igreja os bispos de Roma tinham possuído o mesmo poder espiritual que assumiam agora. Para confirmar essa pretensão, era preciso empregar alguns meios com o fito de lhe dar aparência de autoridade; e isto foi prontamente sugerido pelo pai da mentira. Antigos escritos foram forjados pelos monges. Decretos de concílios de que antes nada se ouvira foram descobertos, estabelecendo a supremacia universal do papa desde os primeiros tempos. E a igreja que rejeitara a verdade, avidamente aceitou estes enganos (Ver Apêndice).
Apêndice: ESCRITOS FORJADOS. - Entre os documentos que no presente se admitem geralmente como falsificações, a Doação de Constantino e as Decretais Pseudo-isidorianas são de primeira imprtância.
Citando fatos relativos à questão - quando e por quem foi forjada a Doação de Constantino, o Sr. Gosselin, diretor do Seminário de São Sulpício (Paris), diz:
“Posto que este documento seja inquestionavelmente espúrio, seria difícil determinar com precisão a data em que foi produzido. M. de Marca, Muratori, a outros ilustrados críticos, são de opinião que foi composto no oitavo século, antes dó reinado de Carlos Magno. Muratori julga ainda provável que possa ter induzido aquele monarca e Pepino a serem tão generosos para com a Santa Sé.” - Gosselin, Pouvoir des Papes au Moyen Âge (Paris, 1845), pág. 717.
Sobre a data das Decretais Pseudo-isidorianas, ver Mosheim em Historiae Ecclesiasticas, liv. 3, século 9, parte 2, cap. 2, sec. 8. Conforme o Dr. Murdock, tradutor, indica em nota à margem, o ilustrado historiador católico M. L’Abée Fleury, em sua Histoire Ecclesiastique, diz a respeito destas decretais que “elas se arrastaram para a luz perto do final do século VIII”. Fleury, escrevendo perto do fim do século XVII, diz mais que essas falsas decretais foram consideradas autênticas durante o espaço de oitocentos anos; e foi com muita dificuldade que foram abandonadas no último século. É verdade que presentemente é difícil haver alguém, ainda que medianamente instruído nestes assuntos, que não reconheça que essas decretais sâo falsas.” - Fleury, Histoire Ecclesiastique, vol. 9, pág. 446 (Paris, 1742). Ver também Gibbon: Histoire de la Décadence et de la Chute de L’Empire Romain, cap. 49, pág. 16 (Paris, 1828, vol. 9, págs. 319-323).
Os poucos fiéis que construíram sobre o verdadeiro fundamento (1Coríntios 3:10 e 11), ficaram perplexos e entravados quando o entulho das falsas doutrinas obstruiu a obra. Como os edificadores sobre o muro de Jerusalém no tempo de Neemias, alguns se prontificaram a dizer: “Já desfaleceram as forças dos acarretadores, e o pó é muito e nós não podemos edificar o muro.” (Neemias 4:10.) Cansados da constante luta contra a perseguição, fraude, iniqüidade e todos os outros obstáculos que Satanás pudera engendrar para deter-lhes o progresso, alguns que haviam sido fiéis edificadores, desanimaram; e por amor da paz e segurança de sua propriedade e vida, desviaram-se do verdadeiro fundamento. Outros, sem se intimidarem com a oposição de seus inimigos, intrepidamente declaravam: “Não os temais: lembrai-vos de YAHWEH grande e terrível” (Neemias 4:14); e prosseguiam com a obra, cada qual com a espada cingida ao lado (Efésios 6:17).
O mesmo espírito de ódio e oposição à verdade tem inspirado os inimigos de Deus em todos os tempos, e a mesma vigilância e fidelidade têm sido exigidas de Seus servos. As palavras do Messias aos primeiros discípulos aplicam-se aos Seus seguidores até ao final do tempo: “E as coisas que vos digo, digo-as a todos: Vigiai.” (Marcos 13:37.)
As trevas pareciam tornar-se mais densas. Generalizou-se a adoração das imagens. Acendiam-se velas perante imagens e orações se lhes dirigiam. Prevaleciam os costumes mais absurdos e supersticiosos. O espírito dos homens era a tal ponto dirigido pela superstição que a razão mesma parecia haver perdido o domínio. Enquanto os próprios sacerdotes e bispos eram amantes do prazer; sensuais e corruptos, só se poderia esperar que o povo que os tinha como guias se submergisse na ignorância e vício.
Maior ainda se tornou a presunção papal quando, no século XI, o papa Gregório VII proclamou a perfeição da Igreja de Roma. Entre as proposições por ele apresentadas uma havia declarando que a igreja nunca tinha errado, nem jamais erraria, segundo as Escrituras. Mas as provas escriturísticas não acompanhavam a asserção. O altivo pontífice também pretendia o poder de depor imperadores; e declarou que sentença alguma que pronunciasse poderia ser revogada por quem quer que fosse, mas era prerrogativa sua revogar as decisões de todo os outros. (Ver Apêndice.)
Apêndice: DITAMES DE HILDEBRANDO (Gregório VII). - Ver Baronius, Annales Ecclesiastici, ano 1076 (ed. de Antuérpia, 1608, Vol. XI, pág. 479). Um exemplar dos “Ditames”, no original, pode encontrar-se também em Gieseler: Lehrbuch der Kirchengeschichte, período 3, cap. 1, sec. 47, nota c (3a ediçâo, Bonn, 1832, Vol. 2 B, págs. 6-8).
Uma flagrante ilustração do caráter tirânico do papa Gregório VII se nos apresenta no modo por que tratou o imperador alemão Henrique IV. Por haver intentado desprezar a autoridade do papa, declarou-o este excomungado e destronado. Aterrorizado pela deserção e ameaças de seus próprios príncipes, que por mandado do papa eram acoroçoados na rebelião contra ele, Henrique pressentiu a necessidade de fazer as pazes com Roma. Em companhia da esposa e de um servo fiel, atravessou os Alpes em pleno inverno, a fim de humilhar-se perante o papa. Chegando ao castelo para onde Gregório se retirara, foi conduzido, sem seus guardas, a um pátio externo, e ali, no rigoroso frio do inverno, com a cabeça descoberta, descalço e miseravelmente vestido, esperou a permissão do papa a fim de ir à sua presença. O pontífice não se dignou de conceder-lhe perdão senão depois de haver ele permanecido três dias jejuando e fazendo confissão. Isso mesmo, apenas coro a condição de que o imperador esperasse a sanção do papa antes de reassumir as insígnias ou exercer o poder da realeza. E Gregório, envaidecido com seu triunfo, jactava-se de que era seu dever abater o orgulho dos reis.
Quão notável é o contraste entre o despótico orgulho deste altivo pontífice e a mansidão e a suavidade do Messias, que representa a Si mesmo à porta do coração a rogar que seja ali admitido, a fim de poder entrar para levar perdão e paz, e que ensinou a Seus discípulos: “Qualquer que entre vós quiser ser o primeiro seja vosso servo.” (Mateus 20:27.)
Os séculos que se seguiram testemunharam aumento constante de erros nas doutrinas emanadas de Roma. Mesmo antes do estabelecimento do papado, os ensinos dos filósofos pagãos haviam recebido atenção e exercido influência na igreja. Muitos que se diziam conversos ainda se apegavam aos dogmas de sua filosofia pagã, e não somente continuaram no estudo desta, mas encareciam-no a outros como meio de estenderem sua influência entre os pagãos. Erros graves foram assim introduzidos na fé cristã. Destaca-se entre outros o da crença na imortalidade natural do homem e sua consciência na morte. Esta doutrina lançou o fundamento sobre o qual Roma estabeleceu a invocação dos santos e a adoração da Virgem Maria. Disto também proveio a heresia do tormento eterno para os que morrem impenitentes, a qual logo de início se incorporara à fé papal.
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