Kitabı oku: «Soluções globais, parcerias internacionais», sayfa 10

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Posfácio

Tudo está interligado. Com a pandemia enfrentamos uma crise no curto prazo, mas não podemos, por um só instante, esquecer a ameaça a longo prazo que as alterações climáticas representam. E a solução para estes problemas mundiais está fora do alcance de um só país ou região, mesmo daqueles que dispõem de maiores capacidades – temos de atuar à escala do planeta. Temos, por assim dizer, de nos interligar cada vez mais. A nossa diplomacia, os nossos valores, as nossas inovações e investimentos têm de contribuir para solucionar os problemas de todos os habitantes da Terra, ou não servirão para nada.

Atividades de promoção do desenvolvimento como as enunciadas no presente relatório contribuem com a sua quota-parte para a solução.

O Banco Europeu de Investimento assume como suas as políticas da UE, transpondo-as para a economia real, onde quer que atua. No exterior da União Europeia, contratualizou 10 mil milhões de EUR em investimentos em 2020, metade dos quais em África. Acelerou os desembolsos e reviu em alta as ajudas aos projetos em curso. Desde microfinanciamentos a grandes empréstimos a entidades públicas, o BEI concentrou a sua atenção numa resposta rápida à COVID-19 – sem esquecer que acreditamos numa recuperação verde que reoriente as economias e prepare os países em desenvolvimento para um futuro sustentável e resiliente.

No quadro da Equipa Europa e ao lado da Comissão Europeia, o Banco assumiu um sólido compromisso para com o mecanismo COVAX e apoiou uma série de outros investimentos no setor da saúde. Parcerias como a Equipa Europa tornaram-se essenciais para coordenar uma atuação rápida e decisiva de diversas organizações e até mesmo continentes. O resultado é uma maior eficácia e um impacto reforçado no terreno, que se traduz na melhoria das condições de vida e no salvamento de vidas humanas. Dado que todos fomos de alguma forma afetados pela pandemia, os nossos projetos são a afirmação de que não podemos produzir vacinas apenas para os países industrializados. De facto, a nossa saúde está também interligada à dos nossos semelhantes. Em África, outras doenças representam por vezes uma ameaça efetivamente superior à da COVID-19. Em colaboração com a Fundação kENUP, lançámos um projeto que visa aumentar a produção local de produtos farmacêuticos em África.

Independentemente da pandemia, assistimos à continuação da crise climática e às suas repercussões nos países em desenvolvimento, nomeadamente nos pequenos Estados insulares do Pacífico, que se encontram sob a ameaça premente da subida do nível dos oceanos. A África é a região do planeta que menos contribui para as emissões de gases com efeito de estufa. No entanto, é a mais duramente afetada pelas alterações climáticas. O crescimento demográfico e o progresso económico exigem um rápido aumento do abastecimento de eletricidade, sendo as fontes de energia sustentáveis e a eficiência energética as bases para uma prosperidade a longo prazo. É por tudo isto que a cooperação entre a África e a Europa é tão importante. A Europa é líder global no setor das energias renováveis, o que coloca os protagonistas europeus na posição ideal para cooperar com a África nos seus esforços para abandonar os combustíveis fósseis e cumprir os objetivos do Acordo de Paris. Os investimentos bem direcionados do BEI podem ajudar na transição ecológica e contribuir para o desenvolvimento social. Por acréscimo, reforçam a capacidade de adaptação das populações e das regiões mais ameaçadas pelas alterações climáticas.

O BEI ambiciona fazer mais em matéria de biodiversidade e adaptação nos países em desenvolvimento e descarbonizar as redes através de projetos que associam muitas vezes as energias renováveis às indústrias digitais em expansão, de que é exemplo a cooperação com a Orange na Guiné, onde os geradores a diesel que alimentam as antenas retransmissoras da telefonia móvel estão a ser substituídos por painéis solares. O Banco continuará a mobilizar investimentos a favor das mulheres empresárias. A iniciativa SheInvest obteve excelentes resultados ao ajudar as mulheres a aceder ao microfinanciamento e a participar nas cadeias de valor agrícola. O BEI introduz uma perspetiva de género em projetos que, no passado, não tomavam as mulheres em consideração, como é o caso dos investimentos nos transportes urbanos indianos. Ao garantir a contratação de mulheres motoristas e a existência de viaturas reservadas a mulheres, a intervenção do Banco permite que as mulheres se desloquem sentindo-se em segurança.


O Banco Europeu de Investimento assume como suas as políticas da UE, transpondo-as para a economia real, onde quer que atua.

O BEI dispõe de uma gama diversificada de instrumentos, nomeadamente garantias para empréstimos, participações diretas e empréstimos sénior, além de prestar assistência técnica na preparação dos projetos. Investe igualmente em fundos que ajudam as pequenas empresas africanas e em fundos que concretizam projetos inovadores no domínio das energias renováveis em todos os países em desenvolvimento. Em todos os setores, o BEI dispõe de um conjunto de instrumentos diversificado, porque, ainda que todos estejamos interligados, nem todos somos iguais. A nossa abordagem é suficientemente diversificada para ter em conta esta realidade.

Os países em desenvolvimento fazem parte integrante dos objetivos climáticos que nos propusemos no decurso do ano transato. A segurança face às alterações climáticas é semelhante a todos os nossos demais objetivos, desde a prosperidade económica até uma melhor saúde e sociedades mais inclusivas: enquanto uma parte da Humanidade estiver longe de os alcançar, a qualidade de vida de todos fica diminuída. No Banco Europeu de Investimento, temos ambições para a Europa e para o mundo inteiro.

Ambroise Fayolle e Thomas Östros

Vice-Presidentes para o Desenvolvimento

PARA LER MAIS SOBRE O BEI E O DESENVOLVIMENTO

www.eib.org/development

[1]OCDE (2020), Global Outlook on Financing for Sustainable Development 2021 [Perspetivas Globais sobre o Financiamento do Desenvolvimento Sustentável 2021].

[2]Lakner et al. https://blogs.worldbank.org/opendata/updated-estimates-impact-covid-19-global-poverty-looking-back-2020-and-outlook-2021.

[3]https://github.com/dkobak/excess-mortality#excess-mortality-during-the-covid-19-pandemic.

[4]https://www.un.org/en/coronavirus/future-education-here.

[5]https://en.unesco.org/covid19/educationresponse.

[6]http://uis.unesco.org/sites/default/files/documents/covid-19_interruptions_to_learning_-_final.pdf.

[7]https://www.imf.org/external/Pubs/ft/dsa/DSAlist.pdf.

[8]OCDE (2020), Global Outlook on Financing for Sustainable Development 2021 [Perspetivas Globais sobre o Financiamento do Desenvolvimento Sustentável 2021].

[9]Ver Ferrazzi, M., F. Kalantzis e S. Zwart, «Assessing climate risks at the country level: The EIB Climate Risk Country Scores», EIB Economics Working Papers, maio de 2021.

[10]https://www.un.org/sites/un2.un.org/files/100_billion_climate_finance_report.pdf.

[11]Banco Mundial

[12]Banco Mundial

[13]OCDE

[14]Strand, Håvard; Siri Aas Rustad; Håvard Mokleiv Nygård & Håvard Hegre (2020) Trends in Armed Conflict, 1946–2019, Conflict Trends, 8. Oslo: PRIO.

[15]A partir de 2021, no âmbito do novo Quadro de Medição da Adicionalidade e do Impacto, estas classificações serão reportadas nas rubricas «Contribuição financeira» e «Contribuição não financeira».

[16]https://www.eib.org/attachments/strategies/eib_project_carbon_footprint_methodologies_en.pdf

[17]O Modelo de Impacto Conjunto foi desenvolvido no âmbito de uma parceria entre a empresa de consultoria neerlandesa Steward Redqueen, a Proparco da França, o CDC Group do Reino Unido, o Banco Africano de Desenvolvimento, a Sociedade Belga de Investimento para os Países em Desenvolvimento, o FinDev do Canadá e a Financierings-Maatschappij voor Ontwikkelingslanden (FMO) dos Países Baixos.

[18]O Quadro de Medição de Resultados do BEI, o antecessor do Quadro de Medição da Adicionalidade e do Impacto, foi introduzido em 2012.

[19]As operações consideram-se concluídas quando as verbas tiverem sido totalmente afetadas. Em certos casos, quando o período de afetação formal se prolonga até ao ano seguinte, não são de excluir cancelamentos ou alterações aos dados de afetação.

[20]https://www.eib.org/en/publications-research/economics/impact/eib-gdn/index.htm

[21]https://www.eib.org/en/publications/the-impact-of-private-sector-projects-in-africa-cycle-2.htm

Soluções Globais, Parcerias Internacionais

Relatório 2021 do Banco Europeu de Investimento sobre o Desenvolvimento

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